Manipular emissões
• O grupo Volkswagen já admitiu que desde 2009 está a manipular os testes de emissões de gases. A ideia era mostrar que os seus veículos eram menos poluentes do que eram na realidade. O escândalo rebentou com os dados revelados pela Agência de Protecção Ambiental americana ao verificar que os carros a diesel que circulavam pelas estradas emitiam 40 vezes mais gases tóxicos do que a lei permite e continham um manipulador de emissões que omitia os valores reais. A partir daí foi fácil detectar que esta prática afectou todo o mundo. O grupo já admitiu que existem 11 milhões de viaturas manipuladas.
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Motores manipulados
• O grupo diz que os veículos afectados usam o motor EA189. Este não é um motor em concreto, mas da família de motores usados até Junho deste ano.
• O fabricante alemão ainda não tornou pública a lista definitiva dos motores afectados, bem como os modelos em causa, mas para já está a circunscrever o problema aos motores 1.6 TDI e 2.0 TDI alimentados por injecção ‘common rail’ e sujeitos à norma EURO5, anterior à EURO6 que entrou em vigor no passado 1 de Setembro.
Modelos afectados
• Na gama Volkswagen usaram-se diferentes versões do Polo, Golf, Scirocco, Beetle, Eos, Jetta, Passat, CC, Touran, Sharan, Tiguan, Amarok, Caddy e Multivan com motores 1.6 TDI e 2.0 TDI
• Também foram equipados nos Audi A1, A3, TT, A4, A5, A6, Q3 e Q5, nos Seat Ibiza, Leon, Toledo, Exeo, Altea, Altea XL e Alhambra e nos Skoda Fabia, Spaceback, Rapid, Octavia, Scout, Superb, Roomster e Yeti.
Portugal atingido
• A SIVA, importadora das marcas Volkswagen, Audi e Skoda admitiu 94 400 unidades. Já a Seat, marca que também pertence ao grupo, anunciou 23 mil carros, o que eleva para 117 mil as unidades afectadas pelo dispositivo.
