O ministério do Interior grego divulgou esta sexta-feira que estima que os três actos eleitorais realizados nos últimos oito meses na Grécia – incluindo já o deste domingo – terão um custo total de 110,7 milhões de euros para os cofres públicos da Grécia.
Dos três actos, as eleições de final de Janeiro que terminaram com a vitória do Syriza (36,34%) foram as mais caras, atingindo os 51,1 milhões de euros, detalhou o ministério. Já o referendo de Julho, que resultou na vitória inglória do "Oxi", exigiu 26,7 milhões de euros.
"Neste contexto, e considerando a situação orçamental, e que estas eleições serão o terceiro processo eleitoral em oito meses, o ministério do Interior vai realizar todos os esforços para conter os custos sem comprometer a validade da eleição nem os direitos dos empregados que irão trabalhar", refere a nota do ministério do Interior, citada pelo "Greek Reporter".
Em comparação, quando em Portugal foi necessário recorrer por três vezes a actos eleitorais (em 2009), um estudo de Manuel Meirinho, docente do ISCSP, citado pelo "Diário de Notícias" avaliou em 116 milhões de euros os custos para os cofres públicos – incluindo não só a organização dos três actos eleitorais mas também a subvenção aos partidos.