"O Brasil conquistou uma democracia a duras penas, eu sei o que estou dizendo, quantas penas duras foi para conquistar a democracia. Nós não vamos, em momento algum, concordar, ou, faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam", afirmou Rousseff, segundo a Folha de São Paulo.
A Presidente afirmou que os grupos de "pessimistas" são os únicos que ganham com a crise. No último dia 10, um grupo de parlamentares de partidos de oposição e membros descontentes da coligação criou um movimento que defende a impugnação do mandato da Presidente, e lançaram um abaixo-assinado na Internet para angariar apoiantes.
Outro grupo de políticos, de partidos da coligação de Governo, lançou hoje uma declaração em "defesa da democracia" como reacção ao manifesto da oposição e para demonstrar apoio à Presidência de Rousseff.
A chefe do Governo também defendeu as novas medidas de austeridade anunciadas na segunda-feira, que incluem corte de gastos no valor de 6.000 milhões de euros e aumento de impostos, e disse que a reforma administrativa será anunciada até ao próximo dia 23, com cortes de ministérios e cargos de confiança.
Lusa