O presidente da agência grega responsável pelas privatizações do país, a HRADF, admitiu esta quarta-feira que Atenas não deverá conseguir cumprir com as exigências da troika para a venda de activos em 2015. O resgate assinado recentemente entre a Grécia e os credores exige o encaixe de 1,4 mil milhões de euros ainda este ano.
Segundo confidenciou Stergios Pitsioralas em entrevista à "Reuters", a meta para este ano é "irrealizável", já que por mais que se tenha acelerado o processo de entrega da operação de 14 aeropostos gregos à alemã Fraport este nunca terminará a tempo da verba ser entregue até ao final do ano. "Até ao final de 2015 a HRADF terá implementado uma parte importante do processo mas a meta de 1,4 mil milhões é irrealizável", disse.
"Por outro lado, penso que é realista considerar que conseguiremos cumprir os objectivos para 2016", salientou porém o líder da entidade responsável pela venda de activos gregos a privados. Os credores exigem a Atenas que venda 3,7 mil milhões em activos no próximo ano e mais 1,3 mil milhões em 2017.
