Justin Wilson. Morte do piloto dá nova oportunidade aos cockpits fechados

Justin Wilson. Morte do piloto dá nova oportunidade aos cockpits fechados


FIA terá como desafio projectar novos monolugares que continuem a agradar aos amantes do automobilismo.


O automobilismo teve mais um dia negro no passado domingo, com o acidente que envolveu Justin Wilson, na Fórmula Indy. O piloto britânico acabou por morrer ontem, mas teve o condão de relançar a discussão sobre os cockpits fechados. É que Wilson não morreu por se ter despistado, ou simplesmente porque bateu noutro carro. Morreu porque enquanto contornava um acidente acabou por levar com a asa do carro de outro piloto.

Por essa razão, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) está a pensar seriamente realizar um novo teste, instalando nos carros cockpits fechados. O desafio, como sempre, é manter o espectáculo, mas também garantir que a protecção será uma mais valia para o piloto. Em testes anteriores, chegou-se à conclusão que a protecção não era demasiado forte, e que até poderia atrapalhar o piloto, em caso de ser necessário deixar o carro rapidamente.

Wilson não foi o primeiro a sofrer com o facto de estes carros terem um cockpit aberto. Na semana anterior, na Fórmula 2, um pneu solto atingiu o carro de Henry Surtees, que acabou por se despistar e, mais tarde, morrer no hospital. Também o brasileiro Felipe Massa, em 2009, levou com uma mola na cabeça durante uma corrida e foi parar ao hospital, em estado grave.