O terrorista que matou 77 pessoas na ilha norueguesa Utoya, perto de Oslo, em 2011 foi agora aceite na Universidade de Oslo.
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O massacre que cometeu foi o pior desde a Segunda Guerra Mundial e Anders Breivik foi condenado a 21 anos de prisão – ainda assim, conseguiu a admissão no curso de Ciência Política.
O norueguês não vai ter qualquer tipo de contacto com os professores ou “colegas” enquanto completa o curso e no plano curricular estarão disciplinas como democracia e direitos humanos. A primeira tentativa de ingresso de Breivik na universidade foi em 2013, mas foi rejeitada.
“Todos os reclusos em prisões norueguesas têm o direito a seguir formação superior, caso preencham os requisitos de admissão necessários”, escreve o reitor da universidade, Ole Petter Ottersen, na Internet.
Na nota, o reitor assume que a instituição se deparou com “valores morais”, mas que "faz parte da missão das universidades, apoiar valores, ideais e práticas democráticas, mesmo quando os indivíduos em causa já praticaram actos hediondos.”
Em relação ao ataque de Julho de 2011 Anders afirmou que foi para “salvar a Noruega do multiculturalismo”.