Obama chegou à Instituição Federal de Correção de El Reno, no estado de Oklahoma, onde se encontrará com responsáveis do estabelecimento e reclusos e falará sobre as reformas propostas.
Quase um quarto da população prisional mundial está concentrado nas prisões norte-americanas, embora os Estados Unidos tenham menos de 5% da população mundial.
O chefe de Estado quer reduzir o número de pessoas encarceradas, bem como limitar o recurso à solitária e acabar com as sentenças mínimas obrigatórias.
“O nosso sistema de justiça criminal não é tão inteligente como deveria ser: não está a manter-nos tão seguros como deveria, não é tão justo como deveria ser. O encarceramento maciço deixa o nosso país pior”, defendeu esta semana, depois de comutar as penas de 46 infractores da lei antidroga não-violentos.
Os Estados Unidos têm tantas pessoas na prisão como a soma dos maiores 35 países da Europa, verificando-se a existência de um número desproporcional de negros e hispânicos atrás das grades.
Os negros e os hispânicos representam 60% da população prisional no país, ao passo que apenas cerca de 30% dos reclusos são brancos.
O sistema prisional norte-americano sofreu uma explosão nos custos. Estimado em 80 mil milhões de dólares (73,5 mil milhões de euros), o orçamento para as prisões representa um terço da despesa anual do Departamento da Justiça.
Lusa