À saída da reunião dos ministros das Finanças da zona euro, vários responsáveis indicaram que o desejo do Eurogrupo é ver as medidas propostas por Tsipras – assim como as acrescentadas pelos governantes europeus – aprovadas pelo parlamento grego nas próximas 72 horas.
Alexander Stubb, ministro finlandês das Finanças, Enda Kenny, primeiro-ministro irlandês, e Hans Schelling, ministro austríaco, deram todos indicações nesse sentido nas declarações deste domingo à imprensa entre a saída do eurogrupo e a entrada na cimeira dos líderes do euro.
A desconfiança de alguns líderes da moeda única em relação à Grécia, tanto por causa da convocatória do referendo, como por depois do mesmo ter sugerido medidas mais agressivas que as chumbadas, está a servir de travão para muitos governos no que toca a novas negociações.
Segundo Stubb, das Finanças finlandesas, são três as exigências do eurogrupo que foram agora apresentadas a Atenas: aprovar as leis até 15 de Julho, apertar ainda mais a reforma do mercado laboral – incluindo um reforço do ataque à negociação colectiva – e várias medidas no campo das privatizações.
"Para que haja abertura do Mecanismo Europeu de Estabilidade todas estas condições têm que ser aceites e aprovadas, tanto pelo parlamento grego como pelo governo", disse Stubb.