De vento em popa. É assim a vida de André Villas-Boas. Dois meses de se sagrar campeão da Rússia, eis o Zenit a somar o segundo troféu do ano, com a conquista da Supertaça russa vs. Lokomotiv Moscovo (4-2), em São Petersburgo.
Sem Manuel Fernandes, relegado para o banco de suplentes, o Lokomotiv marca primeiro, por Baye Oumar Niasse, aos 28 minutos. O Zenit, com Neto, Javi García, Witsel e Hulk no onze, só reagiria perto do fim, aos 83', através de Igor Smolnikov, de cabeça. Vamos para prolongamento e nada de nada, continua 1-1.
Nos penáltis é que tudo se resolve: Hulk marca o primeiro e Gregoriev falha. O Zenit adianta-se logo à primeira tentativa. Witsel faz o 2-0, Ansaldi o 3-1. À quarta tentativa, Shatov falha e aumenta a emoção. Imediatamente a seguir, Corluka também falha e a responsabilidade de decisão recai sobre Criscito. O italiano acerta no alvo e 4-2.
Acaba o jogo, o Zenit arranca bem a época, embora debaixo de imensa contestação. Num dos topos, os adeptos do Zenit exibem um pano imenso a contestar as saídas de Arshavin e Kerzhakov durante a pré-época. No final, a equipa é brindada com aplausos. O próximo jogo está marcado para domingo, dia 19, com o Dínamo Moscovo, outra vez em casa. É o arranque do campeonato russo.
