Crise grega chega aos Estados Unidos

Crise grega chega aos Estados Unidos


A par dos mercados europeus também os norte-americanos iniciaram em baixa esta semana. Portugal não é excepção.


Os mercados accionistas norte-americanos iniciaram esta segunda-feira a sessão em baixa. A situação está linha com a Europa, arrastados pelas incertezas sobre o futuro da Grécia.

Cerca das 14h47, hora de Lisboa, o índice industrial Dow Jones perdia 0,70% para 17.820,76 pontos, e o tecnológico Nasdaq desvalorizava 0,65% para 5.047,52 pontos.

O índice alargado S&P 500 perdia 0,83%.

Wall Street seguia a tendência das bolsas europeias, todas no vermelho, influenciado pela incerteza em relação quanto ao futuro da Grécia.

Os investidores temem que as negociações entre Atenas e os credores internacionais não sejam retomadas e aguardam com preocupação a realização do referendo marcado para 05 de Julho, na Grécia.

Sensivelmente pela mesma hora de abertura de Wall Street, as perdas na Europa oscilavam entre 1,30% de Londres (FTSE 100) e os 3,93% de Lisboa (PSI20), sendo esta a bolsa europeia que mais derrapava.

A bolsa portuguesa seguia a perder 3,93% para 5.605,62 pontos, depois de ter estado a cair 6,16%, altura em que registou a maior descida no decorrer de uma sessão em quase dois anos.

Todos os 18 títulos cotados no principal índice português estavam em baixa, com o BCP e a Mota-Engil a liderarem as perdas, ao perderem 9,93% (para 0,0762 euros) e 9,53% (2,241 euros), respectivamente.

A perder mais de 8% estavam o Banif, a construtora Teixeira Duarte e a Pharol SGPS, antiga PT, enquanto o BPI deslizava 6,09% para 1,033 euros.

A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, recuava 4,43% para 11,76 euros.

A desvalorizar mais de 3% seguiam a Sonae, EDP, EDP Renováveis e a Semapa, enquanto a Galp Energia, Ren, Portucel e CTT perdiam mais de 2%.

A NOS, operadora de telecomunicações que resultou da fusão entre a Optimus e a Zon, era o título que registava a menor perda, ao recuar 1,88% para 7,115 euros.

Lusa