O Santander está a analisar a situação na Grécia, mas não tem planos de contingência para o caso de o país sair do euro. A garantia foi dada por António Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta, que afirmou não estar preocupado mas atento aos mais recentes desenvolvimentos, como a saída do FMI das negociações e a ausência de um acordo.
“A situação está a influenciar muitos itens na nossa vida económica”, disse, acrescentando que “devemos estar perfeitamente preparados para enfrentar seja qual for a situação que vier”.
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Embora “a saída de um país do euro seja qualquer coisa que ninguém sabe quais são as consequências”, Vieira Monteiro salientou que a situação de Portugal “não tem qualquer espécie de comparação” com o caso grego porque o país fez o trabalho de casa e está hoje “numa situação extremamente forte e de confiança” de “não vir a sofrer qualquer impacto” com a realidade da Grécia.
Também o ministro da Economia reiterou que Portugal é diferente, manifestando-se a favor de uma clarificação da situação naquele país.
Pires de Lima escusou-se a “elaborar sobre especulações”, preferindo não falar sobre a possibilidade de a Grécia sair da zona euro. “Todos desejamos que a Grécia cumpra os seus compromissos e permaneça na zona euro”, disse, acrescentando que “a incerteza já dura há demasiados meses e prejudica o clima de confiança na zona euro.”
