Mais de cinco mil pessoas foram resgatadas no mar Mediterrâneo desde sexta-feira, um número sem precedentes este ano, segundo informou a Agência de Controlo de Fronteiras Exteriores (Frontex) da União Europeia.
A Frontex, em comunicado, explica que as operações de resgate foram levadas a cabo por navios britânicos, malteses, belgas e italianos apoiados por aviões da Islândia e da Finlândia, enquadrados na operação Triton e coordenados pela agência.
“Foi a maior onda de imigrantes de 2015”, sublinhou o diretor executivo do organismo, Fabrice Leggeri.
O mesmo responsável afirmou que foram salvas “centenas de vidas” e que a operação teve como objectivo prestar assistência às pessoas que se encontravam em embarcações em muito mau estado e que tinham zarpado da costa da Líbia.
O Frontex regista que foram encontrados 17 mortos entre os grupos de imigrantes desde sexta-feira e que, neste momento, decorrem ainda cinco operações para o resgate de cerca de 500 pessoas.
O destino dos imigrantes resgatados são os portos do sul de Itália, onde chegaram desde o princípio do ano mais de 36 mil pessoas que cruzaram o Mediterrâneo em busca de uma nova vida no continente europeu.
EFE