Os combustíveis simples já entraram no mercado em Abril e, desde 4 de Maio entrou em vigor a portaria que define a forma como deverão ser identificados estes combustíveis nas gasolineiras. De acordo com a ronda feita pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco), “a diferença de preço continua a ser pouca e a confusão sobre o que se está a colocar no automóvel mantém-se”.
A entidade visitou 81 postos de abastecimento de norte a sul do país e constatou “que a falta de indicação do tipo de combustível mantém-se, tanto no exterior como no interior das bombas. Inclusive, alguns postos continuam a anunciar combustíveis que foram descontinuados”.
Além disso, segundo a entidade, na maioria dos locais visitados, não é respeitado o formato e o conteúdo da rotulagem dos combustíveis com aditivos. “Sendo assim, a uniformização definida na portaria não está a ser cumprida”.
Mas vamos a valores. A diferença de preços praticada continua a ser reduzida e varia entre um a dois cêntimos por litro face ao que se pagava anteriormente pelos combustíveis com aditivos. “Desde 17 de Abril, verificámos que a gasolina e o gasóleo simples aumentaram 2 a 3%, devido à subida do preço do petróleo. Contudo, na BP o aumento foi de 5%, superior ao dos aditivados da mesma marca, diminuindo a margem de poupança entre os dois. Resta saber se esta decisão se deve ao facto de a marca ter resolvido aditivar os combustíveis simples, algo que não está contemplado na lei”, conclui.