Manoel de Oliveira rodou um filme, em 1982, sob a condição de ser apresentado só depois da sua morte.
“Visita ou Memórias e Confissões” é o nome da obra que tem agora estreia mundial e que foi preservada, durante mais de trinta anos, no arquivo da Cinemateca Portuguesa. A sessão acontece na próxima segunda-feira às 18h30, no grande auditório do Teatro Municipal do Rivoli, que, a partir do momento da estreia, passará a ser chamado de Manoel de Oliveira, refere o comunicado da Câmara Municipal do Porto.
No mesmo dia há uma segunda sessão de apresentação do filme, às 21h30, que, tal como a primeira, é de entrada gratuita.
Antes da estreia de “Visita ou Memórias e Confissões”, o Teatro Municipal do Porto exibe este sábado, às 18h30, “Les Gants Blancs”, de Louise Traon, um filme que é um olhar sobre Valérie Loiseleux, montadora de várias obras de Manoel de Oliveira, como “Vale Abraão”, “O Convento”, “Vou Para Casa”, “Espelho Mágico” ou “O Gebo e a Sombra”. A sessão, organizada pelo IndieLisboa e pela autarquia portuense, conta com a presença da realizadora.