As expetativas para o Campeonato do Mundo de atletismo em pista coberta que se realizou em Nanjing, na China, eram grandes, sobretudo depois do excelente desempenho no Europeu realizado há duas semanas, onde Portugal conquistou quatro medalhas. A seleção nacional era composta por sete atletas, mas os resultados foram mais modestos, salvou-se a medalha de bronze de Patrícia Silva nos 800 metros, e três lugares de finalista. A atleta teve um final poderoso e segurou o terceiro lugar com um centésimo de vantagem sobre a suíça Audrey Werro. “Na linha de partida estava a ver o slogan ‘Nanjing where athletes dream’ e eu estava a sonhar e super feliz por estar nas seis melhores. Não consegui partir ao mesmo ritmo das outras, mas superei isso. Depois, foi a acreditar. Queria tanto que foi só abrir o coração. Quando vi que estava no terceiro lugar fiquei mesmo em alegria total”, referiu.
O segundo melhor resultado deste Mundial pertenceu a Isaac Nader, que foi quarto classificado nos 1.500 metros, ficando a escassos 41 centésimos da medalha de bronze. À entrada para a última volta estava em segundo, mas não resistiu à melhor ponta final dos seus adversários. “Quem me conhece sabe que não é o que eu queria e esperava. É desporto. Houve muitos encontrões, mas é assim. Éramos nove atletas a querer vencer, eu joguei com as minhas armas. Fiz o que tinha a fazer, como tinha de fazer, simplesmente não deu”, concluiu. Ao contrário do que tinha acontecido no Europeu, os resultados no lançamento do peso feminino ficaram aquém das expetativas. Jessica Inchude foi 6.ª e Auriol Dongmo terminou na 8.ª posição.
