Depois de ouvir Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, o Presidente da República recebeu esta quarta-feira o Chega no âmbito das audições sobre a crise política e uma data para eleições antecipadas.
A delegação do Chega foi composta por André Ventura e os deputados Pedro Pinto e Rui Paulo Sousa.
“O Chega não tinha outra opção no contexto em que estávamos e para o qual o Governo nos atirou de criar artificialmente uma crise política”, disse Ventura aos jornalistas depois da audição.
Ventura referiu ainda que o Chega não se opôs a qualquer data em cima da mesa – 11 ou 18 de maio – estando o Presidente “mais tendente para o dia 11” .
André Ventura disse também que deixou “claro” que o Chega não tinha outra opção, dada a “crise criada artificialmente e da total iniciativa do Governo”, que não a de rejeitar a “chantagem e condicionamento do Governo”.
“Não poderíamos aceitá-las nem sobre Luís Montenegro, nem Miguel Albuquerque, nem António Costa. Mantivemos a posição de princípio”, disse o presidente do Chega.