O ainda primeiro-ministro esteve hoje reunido com o Presidente da República para discutir a atual situação política, depois de a moção de confiança ao Governo ter sido chumbada, na terça-feira ao final da tarde, precipitando a queda do Executivo de Luís Montenegro.
“Não sendo um cenário desejável, ainda assim, temos todas as razões para poder dizer a Portugal que não vai haver uma perturbação nem do funcionamento do Governo nem da administração pública em curso”, disse Luís Montenegro, após o encontro com Marcelo Rebelo de Sousa.
“O impasse deve passar pelas eleições antecipadas, que devem decorrer o mais rápido possível”, defendeu, acrescentando que “há todas as condições” para que aconteçam a 11 ou a 18 de maio, datas que apontadas pelo Presidente da República, ainda antes de a moção de confiança ser votada.
Montenegro sublinhou que agora o período que se segue é o de apresentação de projetos e de candidaturas e é nisso que o PSD se vai concentrar.
Por último, repetiu a mensagem já deixada ontem após o chumbo da moção: “A legislatura deveria ter durado quatro anos. Sabemos que o país olha para isto e questiona-se o porquê de aqui termos chegado”.