Alemanha. Montenegro felicita Merz por vitória nas eleições

Alemanha. Montenegro felicita Merz por vitória nas eleições


Os conservadores da CDU venceram as legislativas deste domingo na Alemanha, seguidos da extrema-direita da Alternativa para a Alemanha (AfD)


O primeiro-ministro felicitou este domingo o líder dos conservadores alemães, Friedrich Merz, pela vitória do seu partido nas eleições legislativas alemãs. Luís Montenegro salientou os desafios comuns a Portugal e Alemanha na União Europeia, NATO e Nações Unidas.

“Parabéns Friedrich Merz pela vitória. Estou entusiasmado com a perspetiva de trabalharmos juntos no aprofundamento das relações bilaterais entre Portugal e a Alemanha”, escreveu Montenegro na sua conta oficial na rede social X. 

Na mesma mensagem, o chege de Governo salienta ao futuro chanceler germânico “os desafios comuns” dos dois países “na União Europeia, na NATO e nas Nações Unidas”.

Os conservadores da CDU venceram as legislativas deste domingo na Alemanha, seguidos da extrema-direita da Alternativa para a Alemanha (AfD).

Segundo as projeções das televisões públicas ARD e ZDF, a União Cristã-Democrata (CDU), de Friedrich Merz, obteve entre 28,5% e 29%, a Aliança para a Alemanha (AfD) de Alice Weidel 19,5% a 20%, o Partido Social-Democrata (SPD), de Olaf Scholz, 16%.

Seguem-se os Verdes (13,5%), a Esquerda (Die Linke) (8,5%), o Partido Liberal Democrata (FDP) com 4,9% e a Aliança Sahra Wagenknecht (4,7%).

O líder da União Democrata-Cristã (CDU), Friedrich Merz, congratulou-se com a vitória e disse pretender formar rapidamente uma coligação governamental.

“Os democratas-cristãos vão honrar a sua responsabilidade de formar um governo depois de ganharem as eleições alemãs. O mundo lá fora não está à espera da Alemanha e não está à espera de longas conversações de coligação em negociações”, declarou Merz nas primeiras palavras dirigidas aos seus apoiantes na sede do partido, em Berlim.

“Precisamos de voltar a funcionar rapidamente, para podermos fazer o que temos a fazer a nível interno e recuperar a nossa presença na Europa, para que o mundo possa ver que a Alemanha está novamente a ser governada de forma fiável”, acrescentou.