“Não é um bom momento” para o Chega, reconhece Ventura

“Não é um bom momento” para o Chega, reconhece Ventura


Líder do Chega reconhece que o presidente do partido “é sempre o responsável político”, e promete não olhar para o lado nem se esconder no gabinete.


O presidente do Chega admitiu, esta quinta-feira, que este “não é um bom momento” para o partido, mas nega que a sua liderança esteja fragilizada.

 “Estou aqui para assumir os melhores momentos e os piores momentos. Este não é um bom momento”, afirmou, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

Em causa estão as acusações diferentes que visam três dirigentes do Chega. Nuno Pardal, até agora deputado municipal do Chega em Lisboa, foi acusado de prostituição de menores, Miguel Arruda, deputado da Assembleia da República, e, por último, José Paulo Sousa, deputado regional do partido nos Açores, foi apanhado a conduzir com 2,25 g/l de álcool no sangue, o que é considerado crime.

“O partido está nas mãos dos militantes do partido. Essa não é uma questão para agora, essa não é uma questão do momento”, defendeu Ventura.

Por outro lado, reconheceu que o presidente do partido “é sempre o responsável político do que ocorre no Chega”.

“Quando exige aos outros limpeza, faz essa limpeza, quando exige aos outros justiça, não ataca a justiça, agradece à justiça, quando há casos no seu próprio partido, não olha para o lado, nem se esconde no gabinete”, acrescentou, referindo-se a si próprio.