O Governo voltou atrás no convite feito a Valéria Cunha para ser administradora do IGCP, depois de ter tido conhecimento de denúncias de trabalhadores por comportamento agressivo quando era diretora do Novo Banco, confirmou, à agência Lusa, fonte oficial.
O Executivo “decidiu desconvidar Valéria Cunha para a direção do IGCP perante as informações que obteve sobre a situação que teve no Novo Banco”, disse à fonte do Governo, que sublinhou que no momento do convite não havia conhecimento das denúncias.
Com a retirada do convite a Valéria Cunha, o Governo garantiu, esta quinta-feira, que existem vários nomes em cima da mesa para o cargo, mas que ainda não foi feito novo convite.
Recorde-se que a liderança da agência que gere a dívida pública vai mudar e que Pedro Cabeços foi o nome escolhido para presidir ao IGCP.
Para vogal, além de Valéria Cinha agora desconvidada, tinha sido escolhido também Rui Amaral.
De acordo com informações recolhidas pela agência Lusa, Valéria Cunha, após denúncias de trabalhadores, teve um processo disciplinar no Novo Banco em 2024 devido a comportamentos que podiam configurar assédio moral enquanto diretora do Departamento de Recuperação de Crédito de Empresas, tendo chegado a acordo com a instituição bancária em outubro passado para sair no final de 2024.