O ex-membro da administração do Novo Banco, destituído esta terça-feira, foi constituído arguido, por suspeitas de branqueamento e falsificação.
“No âmbito de inquérito dirigido pela 4.ª Secção do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estão a ser realizadas diligências de busca para identificação e apreensão de documentos e outros meios de prova de interesse para a descoberta da verdade”, lê-se numa nota publicada no site da PGR, e que se refere a suspeitas que envolvem Carlos Brandão.
Em causa estão “factos suscetíveis de constituírem a prática de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação por parte de um administrador do Novo Banco”.
Ainda segundo a nota, além de terem sido constituídos dois arguidos, foram realizadas quatro buscas domiciliárias, uma busca em estabelecimento bancário e sete buscas não domiciliárias, tendo participado um magistrado do Ministério Público, um magistrado judicial e vários elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária.
O processo encontra-se em segredo de justiça.