A Polícia Federal prendeu esta terça-feira quatro militares destacados na cimeira do G20 no Rio de Janeiro por um alegado plano para matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
De acordo com a agência AFP, os suspeitos de planear um “golpe de Estado” para impedir a tomada de posse de Lula e de prever o seu “homicídio” foram detidos no Rio de Janeiro, onde participavam na missão de segurança para a reunião dos líderes do G20.
O alegado plano, que os suspeitos denominaram “Punhal Verde e Amarelo”, seria executado a 15 de dezembro de 20 e previa também matar o então vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, segundo um comunicado da Polícia Federal. A nota acrescenta que no plano estava também o assassínio de um ministro do Supremo Tribunal Federal, acrescenta a nota.
Os militares envolvidos tinham treino em Forças Especiais e planeavam utilizar “técnicas operacionais militares avançadas”, além de instituir um “gabinete de crise” que eles próprios integrariam. Os suspeitos poderão enfrentar acusações de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, segundo a nota.