Comandos e Preparação Física


As Forças Armadas somos todos nós, o Exército é a Nação em Armas, ou seja, a defesa da Nação e do Território cabe a todos os cidadãos, por igual, devidamente enquadradas por militares de quadro permanente.


Não aceitamos que o Exército, e alguns dos seus chefes, tenham um entendimento “tacanho” daquilo que dever ser a Educação Física, em geral, e o treino físico militar, em especial. A questão começa mal porque o “Estado-Maior” tem fama de ser o “cérebro” do Exército, mas nesta matéria, e salvo raras excepções, os oficiais do “Estado-Maior” eram aqueles que detestavam a Educação Física, na Academia Militar, e que a achavam adequada àqueles que não tinham grande capacidade intelectual, para além do recrutamento contemplar muitos candidatos de classe média e média baixa, classes sociais que, como é sabido, não têm grandes afinidades com a prática do Desporto, excluindo os oriundos do Colégio Militar e dos “Pupilos”, por razões óbvias.

Depois temos uma situação pouco racional e inaceitável quanto à formação de quadros, no sector da Educação Física militar. É que os cursos de Mafra, do centro Militar de Educação Física, tinham a duração de seis meses, o que de facto é muito pouco, ou quase nada, questionando-se aqui a qualidade e graus de grande parte dos docentes.

Não se compreende como é que a tutela não tem assessores nesta área, para poder explicar ao Ministro como se podem evitar estas situações recorrentes, nos Comandos, com feridos e mortos (17 no total).

Por outro lado, convém lembrar que o Exército tem enfermeiros, médicos, médicos-veterinários e até psicólogos, que são formados nas Universidades civis, o Exército não os forma, e ainda bem, então por que será que na área da Educação Física pensam que o podem fazer, em 6 meses, em Mafra?

Vamos então recentrar a questão de outra forma: o Exército deveria ter um quadro próprio de Educação Física e treino físico Militar com licenciados formados na Faculdade de Motricidade Humana, mas com cursos sem “arranjos” especiais “adaptados” para militares. Alguns médicos foram “formados” na Academia Militar, ou seja, dormiam lá, mas estudavam na Faculdade…

Acontece que o “Estado-Maior” do Exército, que tutela a Academia Militar, lá pelos anos 80 do século passado, criou por iniciativa de oficiais licenciados em Educação Física, e outros, com discernimento intelectual, um grupo disciplinar de “Motricidade Humana”, com várias disciplinas teóricas, para que os futuros oficiais do Exército ficassem sensibilizados para a questão do treino físico, e com a bagagem suficiente para a perceberem, e saberem distinguir entre um esforço reversível e outro irreversível. E assim aconteceu durante quase duas décadas. Depois, por razões IDEOLÓGICAS E OUTRAS PESSOAIS, o “Estado-Maior” extinguiu o tal “grupo disciplinar” e os oficiais saídos da Academia Militar, depois dessa data 2003/2004, passaram a não ter informação adequada nesta área, apesar da boa vontade de alguns oficiais que ainda vão mantendo alguma chama, mas sem teoria adequada e suficiente.

E agora temos aqui um sério problema que deve responsabilizar o “Estado-Maior” por ainda não ter equacionado esta questão, que é muito importante, na medida em que o País precisa muito que as Forças Armadas e, neste caso, o Exército sejam uma Instituição respeitada, que consiga captivar os jovens para o seu seio, como meio e modo de vida, com carreira profissional, num trabalho que é dos mais dignos e extraordinários que um cidadão pode ter, que consiste na Defesa da Pátria (Território), coisa em que a juventude actual parece não estar muito interessada, até porque concordou com o fim do serviço militar obrigatório, que entendeu como uma “Conquista da Revolução do 25 de Abril”. Mas quando se lhes pergunta quem é que defende o Território, em caso de necessidade, não respondem, porque percebem o seu “oportunismo”.

As Forças Armadas somos todos nós, o Exército é a Nação em Armas, ou seja, a defesa da Nação e do Território cabe a todos os cidadãos, por igual, devidamente enquadradas por militares de quadro permanente. É urgente qualificar, de novo, os futuros oficiais na área de “Motricidade Humana”, sem complexos, e com os pés no chão, para que não seja possível a Comunicação Social, ou quem quer seja, poder denegrir, ou colocar em causa, as intenções de qualquer tipo de actividade nas Forças Armadas e, neste caso, no Exército num momento difícil, quer a nível nacional quer internacional, que requer grande coesão social e unidade, sobre tudo, salvaguardando sempre o melhor que há na nossa Sociedade, que são aqueles que, desinteressadamente e de forma abnegada, estão dispostos (juraram) a dar a própria vida para salvar a Nação e conservar o Território.

Esses merecem tudo e por isso urge evitar mais situações que possam prejudicar o prestígio e a honra das nossas Forças Armadas.

Sociólogo

Comandos e Preparação Física


As Forças Armadas somos todos nós, o Exército é a Nação em Armas, ou seja, a defesa da Nação e do Território cabe a todos os cidadãos, por igual, devidamente enquadradas por militares de quadro permanente.


Não aceitamos que o Exército, e alguns dos seus chefes, tenham um entendimento “tacanho” daquilo que dever ser a Educação Física, em geral, e o treino físico militar, em especial. A questão começa mal porque o “Estado-Maior” tem fama de ser o “cérebro” do Exército, mas nesta matéria, e salvo raras excepções, os oficiais do “Estado-Maior” eram aqueles que detestavam a Educação Física, na Academia Militar, e que a achavam adequada àqueles que não tinham grande capacidade intelectual, para além do recrutamento contemplar muitos candidatos de classe média e média baixa, classes sociais que, como é sabido, não têm grandes afinidades com a prática do Desporto, excluindo os oriundos do Colégio Militar e dos “Pupilos”, por razões óbvias.

Depois temos uma situação pouco racional e inaceitável quanto à formação de quadros, no sector da Educação Física militar. É que os cursos de Mafra, do centro Militar de Educação Física, tinham a duração de seis meses, o que de facto é muito pouco, ou quase nada, questionando-se aqui a qualidade e graus de grande parte dos docentes.

Não se compreende como é que a tutela não tem assessores nesta área, para poder explicar ao Ministro como se podem evitar estas situações recorrentes, nos Comandos, com feridos e mortos (17 no total).

Por outro lado, convém lembrar que o Exército tem enfermeiros, médicos, médicos-veterinários e até psicólogos, que são formados nas Universidades civis, o Exército não os forma, e ainda bem, então por que será que na área da Educação Física pensam que o podem fazer, em 6 meses, em Mafra?

Vamos então recentrar a questão de outra forma: o Exército deveria ter um quadro próprio de Educação Física e treino físico Militar com licenciados formados na Faculdade de Motricidade Humana, mas com cursos sem “arranjos” especiais “adaptados” para militares. Alguns médicos foram “formados” na Academia Militar, ou seja, dormiam lá, mas estudavam na Faculdade…

Acontece que o “Estado-Maior” do Exército, que tutela a Academia Militar, lá pelos anos 80 do século passado, criou por iniciativa de oficiais licenciados em Educação Física, e outros, com discernimento intelectual, um grupo disciplinar de “Motricidade Humana”, com várias disciplinas teóricas, para que os futuros oficiais do Exército ficassem sensibilizados para a questão do treino físico, e com a bagagem suficiente para a perceberem, e saberem distinguir entre um esforço reversível e outro irreversível. E assim aconteceu durante quase duas décadas. Depois, por razões IDEOLÓGICAS E OUTRAS PESSOAIS, o “Estado-Maior” extinguiu o tal “grupo disciplinar” e os oficiais saídos da Academia Militar, depois dessa data 2003/2004, passaram a não ter informação adequada nesta área, apesar da boa vontade de alguns oficiais que ainda vão mantendo alguma chama, mas sem teoria adequada e suficiente.

E agora temos aqui um sério problema que deve responsabilizar o “Estado-Maior” por ainda não ter equacionado esta questão, que é muito importante, na medida em que o País precisa muito que as Forças Armadas e, neste caso, o Exército sejam uma Instituição respeitada, que consiga captivar os jovens para o seu seio, como meio e modo de vida, com carreira profissional, num trabalho que é dos mais dignos e extraordinários que um cidadão pode ter, que consiste na Defesa da Pátria (Território), coisa em que a juventude actual parece não estar muito interessada, até porque concordou com o fim do serviço militar obrigatório, que entendeu como uma “Conquista da Revolução do 25 de Abril”. Mas quando se lhes pergunta quem é que defende o Território, em caso de necessidade, não respondem, porque percebem o seu “oportunismo”.

As Forças Armadas somos todos nós, o Exército é a Nação em Armas, ou seja, a defesa da Nação e do Território cabe a todos os cidadãos, por igual, devidamente enquadradas por militares de quadro permanente. É urgente qualificar, de novo, os futuros oficiais na área de “Motricidade Humana”, sem complexos, e com os pés no chão, para que não seja possível a Comunicação Social, ou quem quer seja, poder denegrir, ou colocar em causa, as intenções de qualquer tipo de actividade nas Forças Armadas e, neste caso, no Exército num momento difícil, quer a nível nacional quer internacional, que requer grande coesão social e unidade, sobre tudo, salvaguardando sempre o melhor que há na nossa Sociedade, que são aqueles que, desinteressadamente e de forma abnegada, estão dispostos (juraram) a dar a própria vida para salvar a Nação e conservar o Território.

Esses merecem tudo e por isso urge evitar mais situações que possam prejudicar o prestígio e a honra das nossas Forças Armadas.

Sociólogo