Novobanco. Lucros caem para 370,3 milhões no primeiro semestre

Novobanco. Lucros caem para 370,3 milhões no primeiro semestre


Os custos com pessoal foram de 131,5 milhões, um aumento de 3% face a igual período do ano passado.


O Novobanco apresentou um lucro de 370,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que representa uma queda marginal de 0,8% face aos 373,2 milhões registados em igual período do ano passado. A instituição financeira revela que estes resultados são suportados “por um modelo de negócio consistente e diversificado, com um robusto franchising de crédito a empresas e de crédito habitação de baixo risco, e elevada adoção do digital. Não obstante a constituição, no segundo trimestre, de 30 milhões de provisões para o processo de transformação enquadrado no programa estratégico de inovação e simplificação, o banco continua a apresentar um sólido resultado líquido no período”.

A margem financeira foi de 594,9 milhões e a taxa da margem financeira foi de 2,83% com a instituição financeira liderada por Mark Bourke a explicar que beneficia “da gestão equilibrada das taxas de juro dos ativos e do custo de financiamento”.

As comissões totalizaram 161,2 milhões, o representa um aumento de 10,9% quando comparado com o período homólogo, “suportado pelo desempenho do franchising do novobanco, com uma base de clientes crescente, e pela dinâmica na execução de iniciativas para incrementar as receitas, principalmente na gestão das contas serviço e meios de pagamento”.

Já os recursos totais aumentaram para 37,1 mil milhões com os depósitos a situarem-se em 29,1 mil milhões, enquanto os empréstimos a clientes situaram-se em 28,5 mil milhões com o valor líquido de 27,3 mil milhões a representar cerca de 60,5% dos ativos totais.

O produto bancário comercial ascendeu a 382,1 milhões, “impulsionado pela iniciativa estratégica e pelo franchising do banco que levou ao crescimento das comissões” e os custos operacionais totalizam 123,7 milhões de euros.

Os resultados de operações financeiras foram negativos em -4,7 milhões que “incluem os ganhos e perdas com venda e reavaliação de títulos, resultados cambiais e coberturas”. O banco revela ainda que “a 30 de junho de 2024, as reservas de justo valor da carteira de títulos estão em linha com o exercício de 2023, no valor de -108,5 milhões”. Por seu lado, os outros resultados de exploração totalizaram +1,5 milhões, que incluem a contribuição para o Fundo de Resolução Nacional (6,4 milhões de euros), ganhos com a recuperação de crédito vencido, resultados de imóveis e impostos indiretos.

Os custos com pessoal foram de 131,5 milhões, um aumento de 3% face a igual período do ano passado. No final de junho, o grupo contava com 4239 colaboradores (dez/23: 4 209; +0,7%) e 290 balcões (inalterado vs dez/23).