Um homem de 24 anos, suspeito de ter alvejado a companheira no pescoço em Águeda vai aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.
A Polícia Judiciária (PJ) informou esta segunda-feira que a PJ esclareceu que o suspeito, detido na sexta-feira pela prática de homicídio na forma tentada, foi presente a primeiro interrogatório, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa.
O caso ocorreu na sexta-feira, quando a mulher deu entrada em meio hospitalar com lesões na zona da face por agressões a murro e disparo com arma de fogo. Segundo os investigadores, as agressões ocorreram na residência da vítima, em Águeda, na sequência de “conflitos resultantes de um relacionamento íntimo entre o agressor e esta, do qual existe uma criança de tenra idade”.
Segundo o comunicado da PJ, “não será a primeira vez que a vítima é agredida, porém, não com esta gravidade”.
O alerta foi dado cerca das 11h00, por um militar fora de serviço que respondeu a um pedido de auxílio de um casal, que se encontrava no interior de uma viatura parada na via pública, em Travassô, no concelho de Águeda.
O militar ligou para o número de emergência 112, mas o casal não quis esperar pelo socorro e acabou por se deslocar no seu próprio carro para o Hospital de Aveiro, onde a vítima foi assistida. A mulher foi transferida no mesmo dia para os Hospitais da Universidade de Coimbra, mas “não corria perigo de vida”.
O caso passou entretanto para a alçada da PJ, por se tratar de um crime com uma arma de fogo.
