O Ministério Público pediu pena de prisão de, pelo menos, 23 anos de prisão, para um homem, acusado de homicídio e profanação do cadáver do namorado no Cadaval, em abril de 2023.
De acordo com a agência Lusa, nas alegações finais do julgamento, no Tribunal de Loures, esta segunda-feira, a magistrada do Ministério Público (MP) disse que o “arguido deverá ser condenado pela prática dos factos constantes na acusação” e que “agiu de forma insensível e indiferente pela vida humana”.
“Estes factos indiciam a prática de muita violência na execução destes crimes, portanto, a pena a aplicar não deve ser inferior a 23 anos de prisão”.
Por sua vez, Fátima Henriques, advogada de defesa, pediu a absolvição do arguido do crime de homicídio, argumentando que não há provas de que “as três pancadas foram desferidas pelo arguido”. Além disso, o homem, relembrou, colaborou com a Polícia Judiciária na investigação.
Recorde-se que, na primeira sessão do julgamento, o arguido disse negou ter matado o homem com quem manteve uma relação amorosa durante mais de 10 anos e com quem tinha começado a viver em abril de 2023, explicando que ele consumiu estupefacientes e começou a “vomitar, morrendo à sua frente” de alegada overdose, em casa.
Contudo, confirmou teresquartejado a vítima para se desfazer do corpo, para não vir a ser responsabilizado criminalmente.