Angola quer ‘estreitar’ relações de amizade com a Rússia

Angola quer ‘estreitar’ relações de amizade com a Rússia


‘As relações de amizade entre Angola e Rússia apresentam perspetivas de um futuro que podem ser aprofundadas cada vez mais’, escreveu João Lourenço.


O Presidente angolano, João Lourenço, aproveitou o Dia da Rússia para felicitar o Presidente Vladimir Putin, endereçando uma mensagem que se estende também ao povo russo.

Na nota, João Lourenço garante querer «continuar a estreitar as relações históricas de amizade que unem os dois países há mais de cinco décadas».

E o chefe de Estado angolano destaca que «as relações de amizade entre Angola e a Rússia apresentam perspetivas de um futuro em que podem ser aprofundadas cada vez mais, por via da implementação de projetos de cooperação mutuamente vantajosos em domínios de interesse comum».

A relação entre os dois países é de uma estreita amizade com a Rússia, que  tem acordos militares com cinco países africanos, sendo o assinado com Angola o mais ambicioso. A agência Lusa refere que «o plano de cooperação anexado ao acordo de cooperação militar, técnico-militar e policial entre a Rússia e Angola para os anos 2014-2020 – cujos programas individuais só terminam quando concluídos, podendo estender-se para lá do prazo de vigência do plano – chega a prever a construção de fábricas de armamento com patente russa em território angolano».

Além disso, sabe-se que  João Lourenço deverá deslocar-se à Rússia em maio do próximo ano, a convite de Putin, anunciou o embaixador do país europeu em Angola, que garantiu que o Presidente angolano aceitou o convite para participar, em Moscovo, a 9 de maio de 2025, nas «comemorações da vitória sobre o fascismo», na II Guerra Mundial. «Isso tem grande importância para nós, porque convidamos os nossos amigos mais próximos para que possam partilhar connosco a alegria da vitória contra o fascismo, isso tem grande importância para todo o mundo, porque desta vitória saiu a descolonização, a libertação nacional de vários países, não só da África, mas também da Ásia, e temos muitas coisas para discutir e compartilhar entre nós», disse.