Imigração ilegal e wokismo dão gás à extrema-direita


A extrema-direita só ganha votos à conta da parvoíce da extrema-esquerda.


As eleições europeias confirmaram o que já se esperava e a direita e a extrema-direita continuam a atrair cada vez mais eleitores, mas para os grandes pensadores as pessoas que votam nalguns desses partidos são verdadeiramente fascistas. Como se de repente existissem fascistas em todo o lado… Não, por muito que lhes doa, as pessoas, regra geral, estão preocupadas com a sobrevivência da sua cultura e não querem que uma imigração descontrolada a possa colocar em causa. Outra das razões do descontentamento, tenho para mim, é a história do wokismo que ultrapassa todas as linhas do bom senso. Renegar o passado, com o que de muito bom teve, valorizando-se apenas o mau, ‘obrigar’ a sociedade a não distinguir o masculino do feminino, como se existisse algo mais do que dois géneros, e isto não tem nada a ver com as opções sexuais de cada um, é o que pretendem os gurus do wokismo. Basta ver o que diz nesta edição o psiquiatra José Gameiro para se perceber isso, no que diz respeito aos géneros…

Mas voltemos ao radicalismo da extrema-direita. Ontem, por curiosidade, fui reler a entrevista que Sebastião Bugalho, então jornalista desta casa, fez a André Ventura quando este foi o candidato do PSD à Câmara de Loures, em 2017 e que tanto deu que falar por Ventura acusar os ciganos de estarem acima da lei. Quando questionado sobre o que era preciso fazer, o então candidato do PSD respondeu: é preciso “cumprir com as regras de habitação social. Eu tenho imensos relatos em Loures de situações em que são ocupados imóveis ilegalmente e a câmara nada faz para os tirar de lá. Porquê? Porque seria racismo e xenofobia. Mas não é racismo,
é fazer cumprir a lei”.

O atual presidente da autarquia, Ricardo Leão, eleito pelo PS, é isso que tem feito, sem mencionar que são ciganos. Quem não paga água, luz ou faz ocupações selvagens perde o direito ao RSI e é expulso da habitação que ocupou ilegalmente. E assim se esvazia a narrativa da xenofobia e racismo. Se na Europa os governantes controlarem a imigração ilegal e impuserem regras, vão ver que a extrema-direita pára de crescer e que os imigrantes que são necessários, muito mesmo, terão uma melhor vida. Claro que terão de perceber que na nossa cultura, onde as mulheres têm os mesmos direitos e os mesmos deveres do que os homens, se respeitam valores diferentes dos deles. Mas são eles que têm de se adaptar a nós e não o contrário. Nós temos de beber da cultura deles noutros campos, à semelhança do que fizemos durante tantos séculos.
A extrema-direita só ganha votos à conta da parvoíce da extrema-esquerda.

Imigração ilegal e wokismo dão gás à extrema-direita


A extrema-direita só ganha votos à conta da parvoíce da extrema-esquerda.


As eleições europeias confirmaram o que já se esperava e a direita e a extrema-direita continuam a atrair cada vez mais eleitores, mas para os grandes pensadores as pessoas que votam nalguns desses partidos são verdadeiramente fascistas. Como se de repente existissem fascistas em todo o lado… Não, por muito que lhes doa, as pessoas, regra geral, estão preocupadas com a sobrevivência da sua cultura e não querem que uma imigração descontrolada a possa colocar em causa. Outra das razões do descontentamento, tenho para mim, é a história do wokismo que ultrapassa todas as linhas do bom senso. Renegar o passado, com o que de muito bom teve, valorizando-se apenas o mau, ‘obrigar’ a sociedade a não distinguir o masculino do feminino, como se existisse algo mais do que dois géneros, e isto não tem nada a ver com as opções sexuais de cada um, é o que pretendem os gurus do wokismo. Basta ver o que diz nesta edição o psiquiatra José Gameiro para se perceber isso, no que diz respeito aos géneros…

Mas voltemos ao radicalismo da extrema-direita. Ontem, por curiosidade, fui reler a entrevista que Sebastião Bugalho, então jornalista desta casa, fez a André Ventura quando este foi o candidato do PSD à Câmara de Loures, em 2017 e que tanto deu que falar por Ventura acusar os ciganos de estarem acima da lei. Quando questionado sobre o que era preciso fazer, o então candidato do PSD respondeu: é preciso “cumprir com as regras de habitação social. Eu tenho imensos relatos em Loures de situações em que são ocupados imóveis ilegalmente e a câmara nada faz para os tirar de lá. Porquê? Porque seria racismo e xenofobia. Mas não é racismo,
é fazer cumprir a lei”.

O atual presidente da autarquia, Ricardo Leão, eleito pelo PS, é isso que tem feito, sem mencionar que são ciganos. Quem não paga água, luz ou faz ocupações selvagens perde o direito ao RSI e é expulso da habitação que ocupou ilegalmente. E assim se esvazia a narrativa da xenofobia e racismo. Se na Europa os governantes controlarem a imigração ilegal e impuserem regras, vão ver que a extrema-direita pára de crescer e que os imigrantes que são necessários, muito mesmo, terão uma melhor vida. Claro que terão de perceber que na nossa cultura, onde as mulheres têm os mesmos direitos e os mesmos deveres do que os homens, se respeitam valores diferentes dos deles. Mas são eles que têm de se adaptar a nós e não o contrário. Nós temos de beber da cultura deles noutros campos, à semelhança do que fizemos durante tantos séculos.
A extrema-direita só ganha votos à conta da parvoíce da extrema-esquerda.