“Marta Temido não pode acreditar que Von der Leyen está mais do lado dos que estão com Putin”

“Marta Temido não pode acreditar que Von der Leyen está mais do lado dos que estão com Putin”


“Ou ouvi mal ou Marta Temido pode ter-se expressado mal. Marta Temido não pode acreditar que Von der Leyen está mais do lado dos que estão com Putin do que daqueles que estão ao lado da democracia”, defende o candidato da AD. 


O debate para as eleições europeias desta terça-feira junta frente a frente Marta Temido (PS), Sebastião Bugalho (AD), Tânger Correa (Chega) e João Oliveira (PCP). 

Durante o debate, sobre questões externas, a candidata do PS afirmou que há “determinadas forças políticas que tendem a ter maior presença no Parlamento Europeu que defendem um conjunto de ideias que podem pôr em causa princípios europeus” e acusou Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, de não saber “de que lado está no combate” entre partidos pró-Ocidente e partidos pró-Rússia. 

Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia e membro do PPE, a família política do PSD, afirmou que “é possível admitir parcerias com os renovadores” (ERC) e “a direita radical e a AD parece viver bem com isso”, disse Temido.  

Por sua vez, Sebastião Bugalho questionou: “Ou ouvi mal ou Marta Temido pode ter-se expressado mal. Marta Temido não pode acreditar que Von der Leyen está mais do lado dos que estão com Putin do que daqueles que estão ao lado da democracia”, defende o candidato da AD. 

Já o candidato do Chega assume a possibilidade de que o seu partido mude de família política, nomeadamente para os Reformistas e Conservadores, deixando a família da Identidade e Democracia. Deixa, ainda a possibilidade de ambas as famílias políticas se unirem.  

Por outro lado, João Oliveira afirma que “nem a UE é uma polícia da democracia, nem a sra Von der Leyen é boa chefe de esquadra”, afirma o candidato da CDU. 

“Quem na Hungria combate o senhor Órban também não aceita sanções da UE que acabam por recair sobre o povo húngaro”, diz João Oliveira, para quem isso é “o contrário do que é preciso fazer”.