Joana Amaral Dias sofreu “agressão” no Terreiro do Paço

Joana Amaral Dias sofreu “agressão” no Terreiro do Paço


A cabeça de lista da Alternativa Democrática Nacional (ADN), às Eleições Europeias, encontrava-se “legitimamente a participar nas atividades de comemoração do 25 de Abril”.


Joana Amaral Dias, cabeça de lista da Alternativa Democrática Nacional (ADN), às Eleições Europeias, foi, esta quinta-feira, no Terreiro do Paço, "vítima de condicionamento à sua Liberdade de Expressão", alegando, ter sido alvo de uma "agressão".

Numa nota, do partido, enviada às redações, o ADN refere que a candidata se encontrava a "participar nas actividades de comemoração do 25 de Abril" e a realizar "uma acção de defesa dos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa".

Joana Amaral Dias estava a gravar um vídeo, que chegou a ser publicado na rede social, Instagram, onde relatava o ambiente e mostrava o cartaz do ADN, com apelo ao respeito pela Constituição da República Portuguesa.

De fundo é possível ouvir-se assobios e palavras como "fascista", "25 de Abril sempre" e "fascismo nunca mais".

No decorrer da gravação, o telemóvel agita-se por duas vezes, e ouve-se a cabeça de lista a afirmar: "Acabei de ser agredida".

"Não tem mal, estou aqui a defender os valores do 25 de Abril: a liberdade, a democracia, a justiça e a paz, sempre, todos os dias”, rematou de seguida.

A candidata às Eleições Europeias é ainda interpelada por outras duas pessoas que lhe dizem para "honrar a memória do Miguel Portas". "Sai daqui, ninguém vos quer aqui", acrescentam.

O partido condena a "agressão" a Joana Amaral Dias, e afirma que esta "foi vítima de condicionamento à sua liberdade de expressão".

O ADN, que reconhece que "ainda há um longo caminho a percorrer para que todos possamos viver em Plena Democracia", lamenta que "que os responsáveis desta situação também sejam alguns comentadores e alguma comunicação social que, deliberadamente ou por ignorância, mentem sobre a nossa ideologia eposições políticas".

"Todavia, jamais permitirmos ser intimidados e não aceitaremos qualquer tipo de limitação à nossa capacidade de acção cívica e política", lê-se na nota.