China ajuda Estados Unidos na luta contra a droga


Trata-se de uma iniciativa importante para concretizar os consensos alcançados em Novembro do ano passado, na reunião de São Francisco entre os chefes de Estado chinês e norte-americano.


China ajuda Estados Unidos na luta contra a droga

Conteúdo patrocinado por Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China

Responsáveis das Comissões de Controlo de Narcóticos da China e dos Estados Unidos reuniram em Pequim na passada terça-feira (dia 30 de Janeiro), o que constitui um sinal positivo da cooperação entre os dois países e da melhoria das relações bilaterais – como comentou a agência Associated Press. Nesse mesmo dia, entrou oficialmente em funcionamento o Grupo de Trabalho de Cooperação Anti-Droga China-EUA.

Trata-se de uma iniciativa importante para concretizar os consensos alcançados em Novembro do ano passado, na reunião de São Francisco entre os chefes de Estado chinês e norte-americano.

Recorde-se que em Agosto de 2022, e como consequência da visita a Taiwan da então presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, a China e os EUA suspenderam a colaboração nessa área.

Desta vez, as autoridades antidroga dos dois países lançaram um mecanismo de consulta e cooperação, demonstrando que a atmosfera de contacto e diálogo entre as duas partes continua a melhorar, o que terá um papel construtivo no avanço das relações sino-americanas.

Esta questão está intimamente relacionada com o grande aumento do consumo, nos Estados Unidos, de fentanil, um potente opioide originalmente usado como analgésico e anestésico.

De acordo com os dados divulgados pelas autoridades americanas, o fentanil tornou-se a principal causa de morte dos americanos com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos e é "a ameaça de droga mais mortífera que os EUA alguma vez enfrentaram".

Este aumento de consumo tem várias causas.

Por um lado, as grandes empresas farmacêuticas, movidas pelo lucro, fazem lóbi junto dos políticos para que estes protejam os seus interesses. Os representantes dos laboratórios utilizam vários meios para encorajar os médicos a prescrever mais destas substâncias, enquanto as farmácias também as vendem vigorosamente, o que forma uma cadeia completa de interesses.

Por outro lado, as autoridades norte-americanas carecem de regulamentação eficiente neste aspecto. Especialmente nos últimos anos, a crescente polarização política tornou impossível para os EUA aprovarem um projeto de lei no combate ao tráfico do fentanil.

A raiz da crise relacionada com esta droga nos EUA reside no próprio país. Os políticos norte-americanos não têm sido capazes de resolver os problemas e habitualmente culpam outros para alijar responsabilidades. O governo Trump, que tomou a China como alvo, processou e sancionou algumas empresas e cidadãos da China. Washington também incluiu certas instituições chinesas na lista de entidades sancionadas, quando conduziram a cooperação antidrogas com a China há alguns anos.

Sendo o país com a mais grave situação do fentanil a nível mundial, os Estados Unidos não têm uma gestão formal unificada dos medicamentos desta espécie.

Portanto, a cooperação entre a China e os EUA no controle de narcóticos poderá ajudar os norte-americanos a criar condições externas para solucionar o problema.

A fim de erradicar verdadeiramente a crise do fentanil, os EUA têm de procurar as causas internas, receitar os medicamentos certos, aperfeiçoar o sistema de gestão e tomar medidas enérgicas e eficazes.

China ajuda Estados Unidos na luta contra a droga


Trata-se de uma iniciativa importante para concretizar os consensos alcançados em Novembro do ano passado, na reunião de São Francisco entre os chefes de Estado chinês e norte-americano.


China ajuda Estados Unidos na luta contra a droga

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Responsáveis das Comissões de Controlo de Narcóticos da China e dos Estados Unidos reuniram em Pequim na passada terça-feira (dia 30 de Janeiro), o que constitui um sinal positivo da cooperação entre os dois países e da melhoria das relações bilaterais – como comentou a agência Associated Press. Nesse mesmo dia, entrou oficialmente em funcionamento o Grupo de Trabalho de Cooperação Anti-Droga China-EUA.

Trata-se de uma iniciativa importante para concretizar os consensos alcançados em Novembro do ano passado, na reunião de São Francisco entre os chefes de Estado chinês e norte-americano.

Recorde-se que em Agosto de 2022, e como consequência da visita a Taiwan da então presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, a China e os EUA suspenderam a colaboração nessa área.

Desta vez, as autoridades antidroga dos dois países lançaram um mecanismo de consulta e cooperação, demonstrando que a atmosfera de contacto e diálogo entre as duas partes continua a melhorar, o que terá um papel construtivo no avanço das relações sino-americanas.

Esta questão está intimamente relacionada com o grande aumento do consumo, nos Estados Unidos, de fentanil, um potente opioide originalmente usado como analgésico e anestésico.

De acordo com os dados divulgados pelas autoridades americanas, o fentanil tornou-se a principal causa de morte dos americanos com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos e é "a ameaça de droga mais mortífera que os EUA alguma vez enfrentaram".

Este aumento de consumo tem várias causas.

Por um lado, as grandes empresas farmacêuticas, movidas pelo lucro, fazem lóbi junto dos políticos para que estes protejam os seus interesses. Os representantes dos laboratórios utilizam vários meios para encorajar os médicos a prescrever mais destas substâncias, enquanto as farmácias também as vendem vigorosamente, o que forma uma cadeia completa de interesses.

Por outro lado, as autoridades norte-americanas carecem de regulamentação eficiente neste aspecto. Especialmente nos últimos anos, a crescente polarização política tornou impossível para os EUA aprovarem um projeto de lei no combate ao tráfico do fentanil.

A raiz da crise relacionada com esta droga nos EUA reside no próprio país. Os políticos norte-americanos não têm sido capazes de resolver os problemas e habitualmente culpam outros para alijar responsabilidades. O governo Trump, que tomou a China como alvo, processou e sancionou algumas empresas e cidadãos da China. Washington também incluiu certas instituições chinesas na lista de entidades sancionadas, quando conduziram a cooperação antidrogas com a China há alguns anos.

Sendo o país com a mais grave situação do fentanil a nível mundial, os Estados Unidos não têm uma gestão formal unificada dos medicamentos desta espécie.

Portanto, a cooperação entre a China e os EUA no controle de narcóticos poderá ajudar os norte-americanos a criar condições externas para solucionar o problema.

A fim de erradicar verdadeiramente a crise do fentanil, os EUA têm de procurar as causas internas, receitar os medicamentos certos, aperfeiçoar o sistema de gestão e tomar medidas enérgicas e eficazes.