China, Japão e Coreia do Sul retomam contactos de alto nível


Nos últimos anos, verificaram-se profundas alterações no panorama político internacional e algumas potências têm tentado provocar confrontos e divisões na Ásia, em busca de interesses geopolíticos próprios. A isso juntou-se o impacto da pandemia de Covid-19, pelo que as reuniões trilaterais estiveram suspensas nos últimos anos.


China, Japão e Coreia do Sul retomam contactos de alto nível

Conteúdo patrocinado pelo Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China

Após um interregno de mais de quatro anos, os Ministros dos Negócios Estrangeiros da China, do Japão e da Coreia do Sul voltaram a reunir-se. No passado dia 26 realizou-se em Busan, na Coreia do Sul, a décima reunião dos Ministros dos Negócios destes três países, que chegaram a uma série de consensos sobre o aprofundamento da cooperação trilateral e trocaram opiniões sobre questões internacionais e regionais de interesse comum.

Recorde-se que a China, o Japão e a Coreia do Sul são vizinhos no Leste Asiático, com uma proximidade geográfica e laços culturais estabelecidos ao longo de milhares de anos de interação entre os três países, em que adoptaram como valores comuns a defesa da paz e o respeito pelas diferenças.

Em 1999, foi formalmente criado o Mecanismo de Cooperação China-Japão-Coreia do Sul, que se tornou no instrumento colaborativo sub-regional mais influente da Ásia, dando um importante impulso à modernização e ao desenvolvimento dos três países e do próprio continente asiático.

Nos últimos anos, verificaram-se profundas alterações no panorama político internacional e algumas potências têm tentado provocar confrontos e divisões na Ásia, em busca de interesses geopolíticos próprios. A isso juntou-se o impacto da pandemia de Covid-19, pelo que as reuniões trilaterais estiveram suspensas nos últimos anos.

Segundo analistas, os recentes contactos diplomáticos China-Japão e China-Coreia do Sul encontraram condições favoráveis, resultado da obtenção de consensos entre os chefes de Estado chinês e norte-americano na recente Cimeira de São Francisco, nos Estados Unidos.

O mais importante é que, perante a fraca recuperação económica global, os três países do Leste Asiático possuem interesses e necessidades comuns em áreas como o aprofundamento de colaboração pragmática e a garantia de estabilidade da cadeia de abastecimento e da cadeia industrial.

Na sua essência, a China, o Japão e a Coreia do Sul são parceiros interdependentes e com benefícios recíprocos.

A população total e o PIB dos três países representam, respetivamente, cerca de 70% e cerca de 90% do Leste Asiático. Cada um dos três é importante fator de desenvolvimento dos outros dois, com fortes complementaridades económicas e um elevado grau de integração industrial. Além disso, os três países apoiam firmemente o multilateralismo e o comércio livre, constituindo a espinha dorsal da economia do Leste da Ásia e a principal força motriz da integração económica regional.

A China é, desde há muito, o maior parceiro comercial do Japão e da Coreia do Sul. A cooperação entre os três países trouxe grandes oportunidades de negócios e benefícios para as respectivas comunidades empresariais e para as populações, e também desempenhou um papel positivo na promoção do desenvolvimento regional e na dinamização da economia global.

Na recente reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos três países, a China apresentou cinco propostas para aprofundar a cooperação, apelando à retoma das negociações sobre o Acordo de Comércio Livre China-Japão-Coreia do Sul o mais rapidamente possível, ao reforço da cooperação em domínios científicos e tecnológicos de ponta (como big data, blockchain e inteligência artificial), à expansão dos intercâmbios pessoais e culturais, ao aumento da cooperação em áreas como a resposta ao envelhecimento e ainda a promoção de projetos de interação com outros países e regiões.

A atual tendência positiva de cooperação sino-nipo-sul-coreana não foi facilmente alcançada e deve ser muito valorizada. Nos últimos anos, a implementação de “Estratégia Indo-Pacífico” por Washington exerceu uma forte influência sobre as políticas de Tóquio e de Seul para com a China. Não obstante, dentro do Japão e da Coreia do Sul, existem vozes racionais convocando as suas autoridades a não seguirem cegamente os Estados Unidos, e preservarem uma política pragmática em relação à China, a fim de não prejudicar os próprios interesses.

É normal que existam diferenças entre os três países. O essencial é manter um entendimento recíproco acurado e não deixar que eventuais divergências afetem a conjuntura geral de cooperação. A China respeita as relações do Japão e da Coreia do Sul com os outros Estados, mas entende que devem ser acautelados os interesses dos países vizinhos.

Assim será possível impulsionar o reatamento global da cooperação entre os três países, bem como um progresso constante e de longo alcance.

China, Japão e Coreia do Sul retomam contactos de alto nível


Nos últimos anos, verificaram-se profundas alterações no panorama político internacional e algumas potências têm tentado provocar confrontos e divisões na Ásia, em busca de interesses geopolíticos próprios. A isso juntou-se o impacto da pandemia de Covid-19, pelo que as reuniões trilaterais estiveram suspensas nos últimos anos.


China, Japão e Coreia do Sul retomam contactos de alto nível

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Após um interregno de mais de quatro anos, os Ministros dos Negócios Estrangeiros da China, do Japão e da Coreia do Sul voltaram a reunir-se. No passado dia 26 realizou-se em Busan, na Coreia do Sul, a décima reunião dos Ministros dos Negócios destes três países, que chegaram a uma série de consensos sobre o aprofundamento da cooperação trilateral e trocaram opiniões sobre questões internacionais e regionais de interesse comum.

Recorde-se que a China, o Japão e a Coreia do Sul são vizinhos no Leste Asiático, com uma proximidade geográfica e laços culturais estabelecidos ao longo de milhares de anos de interação entre os três países, em que adoptaram como valores comuns a defesa da paz e o respeito pelas diferenças.

Em 1999, foi formalmente criado o Mecanismo de Cooperação China-Japão-Coreia do Sul, que se tornou no instrumento colaborativo sub-regional mais influente da Ásia, dando um importante impulso à modernização e ao desenvolvimento dos três países e do próprio continente asiático.

Nos últimos anos, verificaram-se profundas alterações no panorama político internacional e algumas potências têm tentado provocar confrontos e divisões na Ásia, em busca de interesses geopolíticos próprios. A isso juntou-se o impacto da pandemia de Covid-19, pelo que as reuniões trilaterais estiveram suspensas nos últimos anos.

Segundo analistas, os recentes contactos diplomáticos China-Japão e China-Coreia do Sul encontraram condições favoráveis, resultado da obtenção de consensos entre os chefes de Estado chinês e norte-americano na recente Cimeira de São Francisco, nos Estados Unidos.

O mais importante é que, perante a fraca recuperação económica global, os três países do Leste Asiático possuem interesses e necessidades comuns em áreas como o aprofundamento de colaboração pragmática e a garantia de estabilidade da cadeia de abastecimento e da cadeia industrial.

Na sua essência, a China, o Japão e a Coreia do Sul são parceiros interdependentes e com benefícios recíprocos.

A população total e o PIB dos três países representam, respetivamente, cerca de 70% e cerca de 90% do Leste Asiático. Cada um dos três é importante fator de desenvolvimento dos outros dois, com fortes complementaridades económicas e um elevado grau de integração industrial. Além disso, os três países apoiam firmemente o multilateralismo e o comércio livre, constituindo a espinha dorsal da economia do Leste da Ásia e a principal força motriz da integração económica regional.

A China é, desde há muito, o maior parceiro comercial do Japão e da Coreia do Sul. A cooperação entre os três países trouxe grandes oportunidades de negócios e benefícios para as respectivas comunidades empresariais e para as populações, e também desempenhou um papel positivo na promoção do desenvolvimento regional e na dinamização da economia global.

Na recente reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos três países, a China apresentou cinco propostas para aprofundar a cooperação, apelando à retoma das negociações sobre o Acordo de Comércio Livre China-Japão-Coreia do Sul o mais rapidamente possível, ao reforço da cooperação em domínios científicos e tecnológicos de ponta (como big data, blockchain e inteligência artificial), à expansão dos intercâmbios pessoais e culturais, ao aumento da cooperação em áreas como a resposta ao envelhecimento e ainda a promoção de projetos de interação com outros países e regiões.

A atual tendência positiva de cooperação sino-nipo-sul-coreana não foi facilmente alcançada e deve ser muito valorizada. Nos últimos anos, a implementação de “Estratégia Indo-Pacífico” por Washington exerceu uma forte influência sobre as políticas de Tóquio e de Seul para com a China. Não obstante, dentro do Japão e da Coreia do Sul, existem vozes racionais convocando as suas autoridades a não seguirem cegamente os Estados Unidos, e preservarem uma política pragmática em relação à China, a fim de não prejudicar os próprios interesses.

É normal que existam diferenças entre os três países. O essencial é manter um entendimento recíproco acurado e não deixar que eventuais divergências afetem a conjuntura geral de cooperação. A China respeita as relações do Japão e da Coreia do Sul com os outros Estados, mas entende que devem ser acautelados os interesses dos países vizinhos.

Assim será possível impulsionar o reatamento global da cooperação entre os três países, bem como um progresso constante e de longo alcance.