AI, afinal, as pessoas contam


O Conselho de Administração da OpenAI (startup que lançou o célebre ChatGPT) despediu o seu presidente executivo (CEO), Sam Altman.


Calha que estamos a chegar ao Natal e a quadra é dada a estas coisas, mesmo num Mundo virado do avesso em que só parece importar tudo o que é estranho, radical, marginal ou diferente. Tudo menos o que é normal, regra, bons costumes, tradição. Enfim…

Nos últimos dias, uma das maiores empresas de desenvolvimento da chamada Inteligência Artifical entrou em convulsão.

O Conselho de Administração da OpenAI (startup que lançou o célebre ChatGPT) despediu o seu presidente executivo (CEO), Sam Altman.

O mesmo Conselho de Administração nomeou o ex-CEO de outra reputada empresa (Twitch), Emmett Shear, para o lugar de Altman, ainda que de forma temporária. Aliás, tão temporária que nem chegou a aquecer o lugar.

A demissão de Altman provocou uma reação em cadeia nos funcionários da OpenAI. E mais de 700 dos 770 trabalhadores da empresa (ou seja, a quase totalidade) assinaram uma carta de renúncia ao respetivo posto de trabalho caso Sam Altman não fosse imediatamente readmitido como presidente executivo da empresa.

E de nada serviram os apelos à calma e ponderação dos senhores administradores. Mantiveram-se, todos, irredutíveis.

Sendo que a onda de solidariedade para com Altman chegou mesmo a atingir o próprio ‘board’, com um dos membros do Conselho de Administração a acabar por apresentar a renúnica ao mandato, confessando o seu arrependimento por ter estado de acordo e aprovado a demissão do até então presidente executivo.

Cinco dias depois, os acionistas da OpenAI reverteram a decisão do Conselho de Administração e voltaram a contratar Sam Altman para o cargo de CEO da empresa. Além disso, nomearam novos administradores, depois de terem destituído todos os membros do Conselho que rasgara o contrato com aquele.

Pois é, por mais receios que existam sobre o que o desenvolvimento da Inteligência Artificial possa significar para a importância do ser humano na sociedade do futuro, e qual o papel que lhe estará reservado, eis uma extraordinária prova de como as pessoas continuam a ser indispensáveis.

Por mais que se diga que ninguém é insubstituível… até na OpenAI, empresa de referência global no desenvolvimento da Inteligência Artifical, os insubstituíveis não couberam numa folha de excel. E começou por ser só um. Além de irónico, não é interessante?

AI, afinal, as pessoas contam


O Conselho de Administração da OpenAI (startup que lançou o célebre ChatGPT) despediu o seu presidente executivo (CEO), Sam Altman.


Calha que estamos a chegar ao Natal e a quadra é dada a estas coisas, mesmo num Mundo virado do avesso em que só parece importar tudo o que é estranho, radical, marginal ou diferente. Tudo menos o que é normal, regra, bons costumes, tradição. Enfim…

Nos últimos dias, uma das maiores empresas de desenvolvimento da chamada Inteligência Artifical entrou em convulsão.

O Conselho de Administração da OpenAI (startup que lançou o célebre ChatGPT) despediu o seu presidente executivo (CEO), Sam Altman.

O mesmo Conselho de Administração nomeou o ex-CEO de outra reputada empresa (Twitch), Emmett Shear, para o lugar de Altman, ainda que de forma temporária. Aliás, tão temporária que nem chegou a aquecer o lugar.

A demissão de Altman provocou uma reação em cadeia nos funcionários da OpenAI. E mais de 700 dos 770 trabalhadores da empresa (ou seja, a quase totalidade) assinaram uma carta de renúncia ao respetivo posto de trabalho caso Sam Altman não fosse imediatamente readmitido como presidente executivo da empresa.

E de nada serviram os apelos à calma e ponderação dos senhores administradores. Mantiveram-se, todos, irredutíveis.

Sendo que a onda de solidariedade para com Altman chegou mesmo a atingir o próprio ‘board’, com um dos membros do Conselho de Administração a acabar por apresentar a renúnica ao mandato, confessando o seu arrependimento por ter estado de acordo e aprovado a demissão do até então presidente executivo.

Cinco dias depois, os acionistas da OpenAI reverteram a decisão do Conselho de Administração e voltaram a contratar Sam Altman para o cargo de CEO da empresa. Além disso, nomearam novos administradores, depois de terem destituído todos os membros do Conselho que rasgara o contrato com aquele.

Pois é, por mais receios que existam sobre o que o desenvolvimento da Inteligência Artificial possa significar para a importância do ser humano na sociedade do futuro, e qual o papel que lhe estará reservado, eis uma extraordinária prova de como as pessoas continuam a ser indispensáveis.

Por mais que se diga que ninguém é insubstituível… até na OpenAI, empresa de referência global no desenvolvimento da Inteligência Artifical, os insubstituíveis não couberam numa folha de excel. E começou por ser só um. Além de irónico, não é interessante?