Professores para que te quero


Não sei se António Costa tem um “ódio de estimação aos professores” como diz Mário Nogueira, mas às vezes parece. Uma coisa é certa, António Costa não vê os professores com bons olhos, lá isso não.


O Ministério de Educação, em nova ronda negocial, aproveitou para lançar mais uma notícia  para desacreditar os professores:

"Mais de cinco mil professores apresentaram baixa em três semanas de aulas”.

O ministro tem como intenção enganar a opinião pública, dar a entender que os professores faltam muito e não querem trabalhar. A tentativa de denegrir esta classe atinge picos de sem -vergonha desmesurada.

Começa logo por que há cerca de 150.000 professores, é normal muitos faltarem. Noutras classes são em menor número faltam menos.

Convém recordar que em 2022, o Ministério da Educação reconheceu a 7.500 professores doenças incapacitantes, recusou a aproximação à residência e ao local de tratamento a 3.000.

O número de baixas deverá ainda aumentar porque o número actual não reflecte ainda os professores com doenças incapacitantes a quem foi recusada a aproximação, são apenas professores com doenças prolongadas, há muito tempo que estão doentes e alguns até a aguardar a aposentação.

O querer atirar areia para os olhos da opinião pública, para dar a ideia que a culpa é dos professores, pela falta de professores e que os professores são uns malandros.

Quando um professor falta toda a comunidade escolar fica a saber que faltou, incluindo a família dos alunos. Muita gente sabe e tem acesso a saber que um professor faltou.

A ausência de um professor interfere na vida dos alunos, isso é irrefutável. Todavia há professores com problemas de saúde, têm pais idosos para acompanhar, como todas as pessoas é natural que faltem e é um direito inalienável.

Não sei se António Costa tem um “ódio de estimação aos professores” como diz Mário Nogueira, mas às vezes parece. Uma coisa é certa, António Costa não vê os professores com bons olhos, lá isso não.

Quando dá jeito é só elogios para os professores como aconteceu na pandemia, porém o calcanhar de Aquiles deste governo são os professores. É importante chegar-se a uma solução e deixar de uma vez por todas de desvalorizar os professores.

Ainda hoje vem na imprensa, um estudo da ANDE ( Associação Nacional de Dirigentes Escolares) que o acelerador da carreira não é  como o governo diz. Por outro lado, outro estudo da ANDE estima que o esforço financeiro pela contagem total do tempo de serviço seria diluído no tempo e pelo efeito da aposentação de grande número de professores que deixarão a carreira.

Há um conflito latente entre governo e professores, entre informação e desinformação. O governo joga no tempo, no cansaço, no depreciar e desprestigiar a classe docente e na viragem da opinião pública que deixe de estar do lado dos professores.

Os professores não se devem calar, mas mudar de táctica. Por vezes, fazer um compasso de espera e não radicalizar com constantes greves. Ter imaginação e criatividade, verdade seja dita que tem tido.

Por exemplo, fomentar a indicação de voto noutros partidos sem ser no PS, fazer com que o PS não tenha maioria absoluta, ou mesmo, que perca as próximas eleições legislativas. 

Os professores são os melhores do Mundo, mas quando toca a pagar são os piores.

Fundador do Clube dos Pensadores

 

 

Professores para que te quero


Não sei se António Costa tem um “ódio de estimação aos professores” como diz Mário Nogueira, mas às vezes parece. Uma coisa é certa, António Costa não vê os professores com bons olhos, lá isso não.


O Ministério de Educação, em nova ronda negocial, aproveitou para lançar mais uma notícia  para desacreditar os professores:

"Mais de cinco mil professores apresentaram baixa em três semanas de aulas”.

O ministro tem como intenção enganar a opinião pública, dar a entender que os professores faltam muito e não querem trabalhar. A tentativa de denegrir esta classe atinge picos de sem -vergonha desmesurada.

Começa logo por que há cerca de 150.000 professores, é normal muitos faltarem. Noutras classes são em menor número faltam menos.

Convém recordar que em 2022, o Ministério da Educação reconheceu a 7.500 professores doenças incapacitantes, recusou a aproximação à residência e ao local de tratamento a 3.000.

O número de baixas deverá ainda aumentar porque o número actual não reflecte ainda os professores com doenças incapacitantes a quem foi recusada a aproximação, são apenas professores com doenças prolongadas, há muito tempo que estão doentes e alguns até a aguardar a aposentação.

O querer atirar areia para os olhos da opinião pública, para dar a ideia que a culpa é dos professores, pela falta de professores e que os professores são uns malandros.

Quando um professor falta toda a comunidade escolar fica a saber que faltou, incluindo a família dos alunos. Muita gente sabe e tem acesso a saber que um professor faltou.

A ausência de um professor interfere na vida dos alunos, isso é irrefutável. Todavia há professores com problemas de saúde, têm pais idosos para acompanhar, como todas as pessoas é natural que faltem e é um direito inalienável.

Não sei se António Costa tem um “ódio de estimação aos professores” como diz Mário Nogueira, mas às vezes parece. Uma coisa é certa, António Costa não vê os professores com bons olhos, lá isso não.

Quando dá jeito é só elogios para os professores como aconteceu na pandemia, porém o calcanhar de Aquiles deste governo são os professores. É importante chegar-se a uma solução e deixar de uma vez por todas de desvalorizar os professores.

Ainda hoje vem na imprensa, um estudo da ANDE ( Associação Nacional de Dirigentes Escolares) que o acelerador da carreira não é  como o governo diz. Por outro lado, outro estudo da ANDE estima que o esforço financeiro pela contagem total do tempo de serviço seria diluído no tempo e pelo efeito da aposentação de grande número de professores que deixarão a carreira.

Há um conflito latente entre governo e professores, entre informação e desinformação. O governo joga no tempo, no cansaço, no depreciar e desprestigiar a classe docente e na viragem da opinião pública que deixe de estar do lado dos professores.

Os professores não se devem calar, mas mudar de táctica. Por vezes, fazer um compasso de espera e não radicalizar com constantes greves. Ter imaginação e criatividade, verdade seja dita que tem tido.

Por exemplo, fomentar a indicação de voto noutros partidos sem ser no PS, fazer com que o PS não tenha maioria absoluta, ou mesmo, que perca as próximas eleições legislativas. 

Os professores são os melhores do Mundo, mas quando toca a pagar são os piores.

Fundador do Clube dos Pensadores