No passado dia 22 de junho, na cidade de Lisboa, teve lugar o fórum anual de auditoria interna. Na sua 18ª edição, o fórum foi uma vez mais organizado pelo Instituto Português de Auditoria Interna (IPAI), uma entidade profissional sem fins lucrativos, criada em 1992, que representa a profissão de auditor interno e promove a associação, formação e certificação de todos os profissionais e estudiosos de auditoria interna, nas organizações privadas ou públicas, e também no agora chamado terceiro sector. O IPAI, é ainda a organização que representa em Portugal o Institute of Internal Auditors (IIA).
O fórum deste ano foi subordinado ao tema “Desafios de Auditoria Interna face ao ESG e as Normas de Auditoria Interna”. Estiveram presentes mais de duas centenas de participantes, nacionais e estrangeiros, presencialmente na Faculdade de Medicina de Lisboa ou via on-line, de diversos sectores da atividade económica e de um espectro alargado de profissões. Tal diversidade, vem confirmar a maior visibilidade e relevância do papel da auditoria interna.
A nível institucional, para além do IPAI e da Faculdade de Medicina de Lisboa, estiveram também representadas outras organizações, nomeadamente, o Centro Hospitalar da Universidade Lisboa, o Banco de Portugal e a REN, através de oradores com vasta experiência e conhecimentos, sobre ESG e Auditoria Interna.
Foi uma excelente oportunidade para transmitir um conjunto de competências e saberes aos participantes pelos oradores que, com as suas intervenções, pretenderam contribuir para um melhor desempenho da profissão, para a partilha de valor entre as organizações, para uma melhor perceção do risco associado à ESG, e para a divulgação das novas normas GIAS.
No evento deste ano, foi anunciado que nos dias 12 e 13 de outubro, será realizado no Centro Cultural de Belém, um grande evento com o apoio da Confederação Europeia dos Institutos de Auditoria Interna (ECIIA), que terá como lema “Descobrir a auditoria com inspiração”. O programa para estes dois dias abrange, entre outros, e tal como aconteceu no fórum anual, os novos regulamentos europeus emergentes sobre requisitos ESG. Incluirá também sessões plenárias sobre o novo modelo de negócio, os novos riscos e oportunidades, com particular destaque para as novas Diretivas e Normas Europeias de Relato Não-Financeiro. Discutir-se-á, igualmente, o papel que os auditores internos deverão desempenhar, no que concerne ao apoio a órgãos sociais, à articulação interna com os vários intervenientes no modelo das três linhas, bem como à interligação com os revisores oficias de contas e os auditores externos.