A União de Associações de Comércio e Serviços (UACS) disse esta quarta-feira estar disponível para ajudar os comerciantes com os prejuízos causados pelas cheias na região de Lisboa e apoiá-los junto das entidades governamentais e autarquias.
Garantindo estar a acompanhar atentamente “e com crescente preocupação o impacto das cheias nos estabelecimentos comerciais em particular no que respeita ao comércio da Cidade de Lisboa e com especial enfoque para os prejuízos decorrentes”, a UACS diz que as chuvas provocadas pelas cheias danificaram estabelecimentos, produtos e materiais para venda.
“A ausência de indemnizações aos empresários para cobrir os prejuízos decorrentes das inundações nos estabelecimentos comerciais deve ser tida em conta e a UACS encontra-se disponível para receber os inventários dos prejuízos causados e lutar perante as entidades governamentais e autarquias pelo apoio aos empresários”, garante.
E lembra que estas problemas acontecem na época natalícia, “que representa um dos pontos altos de estímulo ao comércio de Lisboa, por trazer um elevado número de visitantes e turistas a visitar a cidade” e que, por isso, “os prejuízos decorrentes destas cheias levam a que os lojistas não tenham capacidade de abrir os seus estabelecimentos e não apresentarem material disponível para venda”.
A associação liderada por Carla Salsinha defende que “as autoridades e entidades competentes devem antecipar os fenómenos de catástrofes naturais na cidade, pois se na apólice dos seguros não existir cobertura deste tipo de acidentes, os empresários não recebem qualquer indemnização de apoio”, sendo esta uma das principais razões que leva a UACS a estar disponível para “encontrar mecanismos de apoio aos empresários, de forma a salvaguardar e preservar a dinâmica comercial dos estabelecimentos”.