A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor situou-se nos 9,9% no mês de novembro, um valor que compara com os 10,1% em outubro, segundo a estimativa rápida publicada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o gabinete de estatística, o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 7,2% (7,1% no mês precedente), o que representa a taxa mais elevada desde dezembro de 1993.
O INE estima ainda que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para 24,8% (taxa 2,8 p.p. inferior ao mês anterior). O índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 18,4% (18,9% em outubro), “contrastando com a aceleração estimada nos produtos alimentares transformados, que terão registado uma variação de 16,8% (14,1% no mês precedente)”.
Comparando com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 0,3% (1,2% em outubro e 0,4% em novembro de 2021).
E estima ainda uma variação média nos últimos doze meses de 7,3% (6,7% no mês anterior).
Os dados preliminares mostram que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 10,3% (10,6% no mês precedente).
No entanto, os dados definitivos referentes ao IPC do mês de novembro só serão publicados no próximo dia 14 de dezembro.