Um acidente entre um avião da TAP e uma motorizada na pista do aeroporto da Guiné Conacri causou dois mortos esta sexta-feira. A Autoridade Guineense de Aviação Civil (AGAC) confirmou hoje que está a investigar o caso.
"Uma investigação conduzida pela Autoridade de Aviação Civil da Guiné (AGAC), com o apoio do Departamento de Segurança e Proteção (SOGEAC), está em curso para averiguar as causas e as responsabilidades das partes envolvidas", indicou o Aeroporto Internacional Ahmed Sékou Touré numa nota publicada na rede social Twitter.
O acidente aconteceu pelas 23h40 (hora local) de sexta-feira, quando "o voo TP1492 da companhia TAP Portugal, com origem em Lisboa, atingiu dois indivíduos que circulavam numa motorizada na pista de aterragem", relatou o aeroporto na mesma nota.
O condutor da moto “era um agente de segurança, funcionário de uma empresa encarregada de proteger as instalações do aeroporto", adiantou, ao expressar ainda as "sinceras condolências às famílias enlutadas".
A TAP também confirmou o acidente num comunicado divulgado esta madrugada, explicando que o avião da companhia aérea portuguesa embateu contra a moto quando esta tentava “atravessar a pista nesse momento, tendo o ocupante do veículo perdido a vida".
Entretanto, fonte oficial da companhia confirmou à agência Lusa que foram duas as vítimas mortais do acidente.
Não foram reportados quaisquer problemas com os passageiros e tripulantes, afirmou a TAP, ao garantir que "foram cumpridos todos os procedimentos de segurança, mas, ainda assim, não foi possível evitar o referido acidente".
"A TAP está naturalmente a colaborar com as autoridades locais para se apurarem as circunstâncias que levaram a esta lamentável situação", sublinhou no comunicado, lamentando também "profundamente o sucedido" e apresentando "as suas sentidas condolências" às famílias das vítimas.
Segundo o portal de notícias Guineenews.org, os dois seguranças que circulavam na motorizada "tentavam atravessar a pista quando foram sugados por um dos motores da aeronave que acabara de aterrar".
O trágico acidente e a “abertura de um inquérito impediram a companhia portuguesa de embarcar os passageiros que deveriam partir para Lisboa", avançou ainda o mesmo órgão de comunicação.