Guerra. Pai de Daria Dugina diz que filha foi assassinada de forma “covarde”

Guerra. Pai de Daria Dugina diz que filha foi assassinada de forma “covarde”


Agências de notícias russas adiantam que o veículo foi alvo de um ataque de uma mulher de nacionalidade ucraniana, nascida em 1979, identificada pelo FSB como Natalya Vovk, que chegou à Rússia em julho com a filha menor, nascida em 2010.


Alexander Dugin, o pai da jornalista russa Daria Dugina que morreu no sábado na sequência de uma explosão do seu carro, em Moscovo, disse esta segunda-feira que a sua filha foi morta de “forma covarde”, tendo sido “uma patriota” que “nunca pediu violência”.

Num declaração publicada no Telegram, do empresário russo Konstantin Malofeyev, citada pela agência Tass, e falando em nome do filósofo, o pai da vítima do assassínio frisou que Dugina era “uma patriota, uma correspondente de guerra e uma filósofa”, acrescentando que ela “nunca pediu violência e guerra”. Assim, Dugin considera que “os inimigos da Rússia” mataram a filha “de forma covarde e dissimulada”.

Recorde-se Daria Dugina morreu na explosão do carro que conduzia na região de Moscovo, na Rússia, no sábado à noite, com as autoridades russas a suspeitarem um atentado levado a cabo pelos serviços de espionagem ucranianos que poderiam ter como alvo Alexander Dugin.

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“No entanto, não é possível quebrar-nos, ao nosso povo, mesmo com ataques tão inaceitáveis. Eles queriam suprimir a nossa vontade com terror sangrento contra os melhores e mais vulneráveis. Mas falharão", sublinhou o filósofo russo. "Os nossos corações não anseiam por vingança. Isso é muito baixo. Não é a forma de agir russa. Precisamos apenas da nossa vitória… Por favor, vençamos!"

As agências de notícias russas adiantam que o veículo foi alvo de um ataque de uma mulher de nacionalidade ucraniana, nascida em 1979, identificada pelo FSB como Natalya Vovk, que chegou à Rússia em julho com a filha menor, nascida em 2010.