O valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, chegou aos 1407 euros por metro quadrado em junho, um aumento de 2% face ao mês de maio (1380 euros por metro quadrado), revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). É o registo mais alto desde janeiro de 2011.
O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Algarve (3%) e a única região que apresentou uma quebra foi a Região Autónoma dos Açores (-0,7%).
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 15,8%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (20,4%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (6,5%).
No que diz respeito aos apartamentos, nesse mês, o valor mediano de avaliação bancária foi 1563 euros por metro quadrado, tendo aumentado 16,7% relativamente a junho de 2021.
Também aqui os valores mais elevados foram observados no Algarve (1889 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1861 euros por metro quadrado).
Já o Alentejo registou o valor mais baixo com 990 euros por metro quadrado.
O crescimento homólogo mais expressivo aconteceu no Algarve: 20,9%. Por outro lado, a região com o crescimento menos expressivo foi a Região Autónoma da Madeira com 12,1%.
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 2,2%, tendo o Algarve registado a maior subida (2,7%). A única descida verificou-se na Região Autónoma dos Açores (-1,7%).
Diz ainda o gabinete de estatística que o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 26 euros, para 1576 euros por metro quadrado, tendo os T3 subido 27 euros, para 1398 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 78,9% das avaliações de apartamentos realizadas em junho.
Para as moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1122 euros por metro quadrado, um valor que também representa um crescimento de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Tal como nos apartamentos, aqui os valores mais elevados foram registados no Algarve (1927 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1903 euros por metro quadrado), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (910 euros por metro quadrado e 921 euros por metro quadrado, respetivamente).
O Algarve volta a apresentar o maior crescimento homólogo (19,6%) e o menor ocorreu no Alentejo e na Região Autónoma dos Açores (8,2%).
Face ao mês anterior, o valor de avaliação aumentou 1,6% com o Algarve a apresentar o crescimento mais acentuado (4,6%), tendo-se verificado uma única descida, no Centro (-0,2%).
Já o valor mediano das moradias T2 caiu três euros, para 1062 euros por metro quadrado, tendo as T3 subido 19 euros, para 1106 euros por metro quadrado e as T4 27 euros, para 1185 euros por metro quadrado.
No seu conjunto, diz o INE, estas tipologias representaram 88,7% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.