O valor mediano de avaliação bancária à habitação foi de 1356 euros no mês de abril, um valor que representa um crescimento de 25 euros face ao mês anterior. Já em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 13%. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que acrescenta que o maior aumento face ao mês de março foi registado no centro do país, com um crescimento de 1,7%. Por outro lado, as únicas regiões que apresentaram uma variação em cadeia negativa foram as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (-0,5% e -0,3%, respetivamente).
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 13%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (16,2%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (6,7%).
No que diz respeito aos apartamentos, no mês passado, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1507 euros por metro quadrado, o que representa um crescimento de 14,7% relativamente a abril de 2021.
Aqui, os valores mais elevados foram observados no Algarve (1814 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1801 euros por metro quadrado), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (974 euros por metro quadrado). O Algarve apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (18,9%), tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado o menor (4,6%).
Por seu turno, nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1083 euros por metro quadrado em abril, o que representa uma subida de 8,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (1824 euros por metro quadrado) e no Algarve (1804 euros por metro quadrado), tendo o Alentejo e o Centro registado os valores mais baixos (902 euros por metro quadrado e 911 euros por metro quadrado, respetivamente).
Ainda assim, a Área Metropolitana de Lisboa apresentou o maior crescimento homólogo (15,4%) e o menor ocorreu na Região Autónoma da Madeira (3,0%).
Os dados do gabinete de estatística mostram ainda que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 32 mil, mais 15% que no mesmo período do ano anterior, «pese embora esta evolução deva estar influenciada por um efeito base decorrente das medidas de contenção da pandemia, implementadas no início de 2021».