Coreia do Sul e Estados Unidos preveem que a Coreia do Norte lance um míssil balístico intercontinental (ICBM) durante a visita de Joe Biden, Presidente dos EUA, ao país sul-coreano esta sexta-feira.
A confirmação por parte do diretor adjunto do Gabinete de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Kim Tae-hyo, que afirmou, esta quarta-feira, numa conferência de imprensa que "os preparativos para o lançamento de um ICBM mostram que pode estar para breve".
Já do lado norte-americano, um funcionário do executivo, citado pela CNN, disse que a Coreia do Norte parece estar a preparar-se para lançar o míssil "dentro das próximas 48 a 96 horas", coincidindo com a visita de cinco dias ao país por Biden, que estará em Seul na sexta-feira e no Japão no domingo.
No entanto, segundo Kim, existe um “plano b” no caso de o regime, liderado por Kim Jong-un, disparar o míssil ou "executar outra provocação, grande ou pequena", tendo sido preparada uma resposta conjunta por parte das forças armadas dos dois aliados.
A Coreia do Norte interrompeu os diálogos com a Coreia do Sul e os Estados Unidos desde 2019 e tem ignorado todos os apelos feitos por ambos os países para retomar o contacto.
No ano passado, Kim Jong-un aprovou um plano de modernização de armamento, o que explica o número recorde de lançamentos de mísseis pelos militares norte-coreanos, bem como o primeiro ensaio nuclear preparado pelo regime, desde 2017, em Punggye-ri. Em 21 semanas decorrentes de 2022, 16 mísseis foram lançados.
