As autoridades israelitas detiveram hoje 15 palestinianos na Cisjordânia por alegado envolvimento em atividades terroristas, quatro destes relacionados com dois ataques recentes, no colonato de Ariel e na cidade de Elad.
As detenções ocorreram durante uma "operação antiterrorista" realizada na noite de domingo, numa ação conjunta do Exército, da Polícia de Fronteiras e da Agência de Segurança israelita (Shin Bet), informaram estas entidades num comunicado conjunto.
"Durante a operação em Rummanah, as forças de segurança detiveram duas pessoas suspeitas de ajudarem os terroristas que realizaram o ataque mortal em Elad na quinta-feira, no qual três civis israelitas foram mortos", referiu a nota conjunta.
"As forças também atuaram na cidade de Qarawat Bani Hassan e detiveram duas pessoas suspeitas de auxiliarem os terroristas que realizaram o ataque da semana passada em Ariel, no qual um agente de segurança israelita foi morto", acrescentou o comunicado.
O ataque em Ariel foi o único até hoje reivindicado pelas Brigadas Al-Qassam, o braço armado do Hamas.
As forças de segurança israelitas também realizaram incursões no campo de refugiados de Balata e nas aldeias vizinhas de Aida, Bayt Rima, Bilin, Azzum, Qatana e Himza, onde detiveram outros 11 palestinianos por "participarem em atividades terroristas".
Em Azzum, as forças de segurança israelitas também confiscaram duas facas e duas pistolas.
Israel enfrenta uma onda de violência que começou no final de março, tendo ocorrido seis ataques, cometidos por palestinianos ou árabes-israelitas, com um saldo total de 18 mortos.
Diante desta onda de violência, que também custou a vida de cerca de 30 palestinianos em diferentes incidentes e ataques, Israel mobilizou mais tropas na Cisjordânia ocupada e intensificou a vigilância no país.