Já arrancou o processo da Ucrânia para entrar na União Europeia (UE), anunciou, esta sexta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, dando a sua palavra ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Assegurei ao Presidente Zelensky o apoio inabalável da UE. O caminho europeu da Ucrânia já começou", confirmou Von der Leyen numa publicação na rede social Twitter, após uma videoconferência entre os dois líderes.
I assured President @ZelenskyyUa of the EU’s unabated support.
Ukraine’s European path has now begun.
Times like these require the vision, steadfastness and stamina to take one difficult step after the next.
The @EU_Commission will move ahead on this path. pic.twitter.com/Yn4JVXzSAG— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) March 18, 2022
"Tempos como estes requerem visão, firmeza e resistência para dar um passo difícil após o próximo", sublinhou ainda a presidente da Comissão Europeia, ao revelar que informou Zelensky sobre "o desembolso de uma segunda tranche de cerca de 300 milhões de euros de assistência macrofinanceira à Ucrânia".
Este apoio surge uma semana depois de os embaixadores dos 27 Estados-membros da UE terem chegado a acordo para pedir à Comissão Europeia para avaliar os pedidos de candidatura da Ucrânia, Geórgia e Moldova ao bloco comunitário.
Segundo uma publicação de Zelensky no Twitter, o parecer do Conselho Europeu vai estar "preparado dentro de alguns meses".
Had substantial conversation with EC President @vonderleyen.
EC opinion on UA application for #EU membership will be prepared within few months.
UA Government and EC are instructed. Moving to our strategic goal together.— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 18, 2022
Depois de receber os pedidos, Bruxelas vai apresentar um parecer sobre cada um dos pedidos de adesão à UE propostos pelos três países, após procedimento escrito para validação pelo Conselho dos projetos de cartas.
Este acordo aconteceu dias depois de o líder ucraniano ter assinado o pedido formal para a entrada do país na UE, solicitando o estatuto de candidato, motivando assim a Geórgia e a Moldova a tomar o mesmo passo.
No entanto, a Comissão Europeia já vincou que "há um procedimento a respeitar", que será complexo e moroso.