Ministros dos Negócios Estrangeiros de Ucrânia e Portugal concordam em “aumentar a pressão sobre a Rússia”

Ministros dos Negócios Estrangeiros de Ucrânia e Portugal concordam em “aumentar a pressão sobre a Rússia”


Esta conclusão foi partilhada numa publicação do ministro ucraniano na rede social Twitter, onde agradeceu o “apoio” de Portugal ao seu país e frisou ainda a “necessidade de acelerar a adesão da Ucrânia” à União Europeia (UE). 


O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, esteve à conversa, esta segunda-feira, por via telefónica com o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, na qual ambos concordaram na "necessidade de aumentar pressão sobre a Rússia". 

Esta conclusão foi partilhada numa publicação do ministro ucraniano na rede social Twitter, onde agradeceu o "apoio" de Portugal ao seu país e frisou ainda a "necessidade de acelerar a adesão da Ucrânia” à União Europeia (UE). 

“Videoconferência com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva. Agradeço a Portugal por apoiar a Ucrânia enquanto nos defendemos e à Europa da agressão russa. Concordámos com a necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia. Salientei a necessidade de acelerar a adesão da Ucrânia à UE”, escreveu naquela plataforma. 

Recorde-se que, dias depois da invasão russa à Ucrânia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conversou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre a situação da Ucrânia. Logo na primeira semana de guerra, o chefe de Estado português “reiterou a condenação veemente de Portugal e o apoio solidário à corajosa resistência ucraniana”.

Portugal tem ajudado a Ucrânia através de material militar e apoio humanitário. O Ministério da Defesa Nacional português já enviou, “a pedido das autoridades ucranianas”, diverso material militar, como "coletes, capacetes, óculos de visão noturna, granadas e munições de diferentes calibres, rádios portáteis completos, repetidores analógicos e espingardas automáticas G3".

Centenas de refugiados têm vindo para Portugal, entre as quais a maioria são mulheres e crianças. 

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