Polícia moçambicana detém quatro suspeitos de envolvimento em raptos

Polícia moçambicana detém quatro suspeitos de envolvimento em raptos


Dois raptos aconteceram em 07 de outubro, em que foram sequestrados um médico e um empresário da restauração, entretanto libertados, segundo informação das famílias, sem mais detalhes.


A polícia criminal moçambicana anunciou hoje a detenção de quatro suspeitos de envolvimento na onda de raptos na capital, Maputo.

Os quatro homens, apresentados aos jornalistas, terão participado "em cinco raptos", disse Henrique Mendes, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).

Dois raptos aconteceram em 07 de outubro, em que foram sequestrados um médico e um empresário da restauração, entretanto libertados, segundo informação das famílias, sem mais detalhes.

Outros dois aconteceram em dezembro e tiveram como alvos uma colaboradora da embaixada de Portugal em Moçambique e um empresário no bairro do Zimpeto, referiu o porta-voz do Sernic.

Os detidos são ainda suspeitos de ter participado no rapto de um empresário do interior de uma loja de bebidas da baixa moçambicana, a 13 de fevereiro.

Sobre este caso, decorre o trabalho de localização do cativeiro, acrescentou a mesma fonte, sem mais detalhes sobre a situação das vítimas.

Segundo o Sernic, o cabecilha do grupo de raptores está foragido na África do Sul, enquanto o 'número dois' está entre os quatro detidos.

Trata-se da pessoa que faria o reconhecimento dos espaços e movimentos das vítimas, além de alugar residências que depois serviriam de cativeiro.

Algumas cidades moçambicanas, principalmente a capital do país, voltaram a ser assoladas desde 2020 por uma onda de raptos, visando principalmente homens de negócios ou seus familiares.

Em novembro de 2021, a Polícia da República de Moçambique lançou a formação de uma força mista para responder a este tipo de crime, um grupo de oficiais que vão ser capacitados por especialistas ruandeses.