Bruno de Carvalho, o racismo e a censura


Bruno de Carvalho, figura pela qual não tenho qualquer simpatia, pois acho-o um arruaceiro, entrou no Big Brother e rapidamente se transformou num acontecimento nacional. Como não vejo tal programa por ter vergonha alheia, não percebia a razão de receber notícias sobre o fenómeno no meu telemóvel. 


Entendo que é impossível combater os extremismos sem falar deles e numa época em que parece estarmos cercados por todos os lados de fundamentalistas, convém mantermo-nos atentos para não acordarmos num dia e percebermos que a liberdade e a democracia desapareceram. O histerismo das redes sociais e dos seus respetivos gurus e ‘guruas’ muito faz para conseguirem transformar o mundo num local impróprio para se viver dignamente. Vamos a vários casos recentes, para todos os gostos.

Bruno de Carvalho, figura pela qual não tenho qualquer simpatia, pois acho-o um arruaceiro, entrou no Big Brother e rapidamente se transformou num acontecimento nacional. Como não vejo tal programa por ter vergonha alheia, não percebia a razão de receber notícias sobre o fenómeno no meu telemóvel. Até que percebo que o antigo presidente do Sporting foi expulso do dito programa e que há uma queixa no Ministério Público apresentada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, por Carvalho ter apertado o pescoço à suposta namorada, para a puxar para si.

Atitude que qualquer casal tem, julgo, sem qualquer violência. Dizem-me que o agora DJ também proibia a rapariga de falar com os outros colegas. É claro que o homem não é exemplo para ninguém, mas daí a quererem acusá-lo de violência doméstica vai todo o tamanho do mundo. Ah! E não é naquele género de programa que os jovens e menos jovens vão aprender boas maneiras. Tanto quanto sei, aquilo costuma ser frequentado por grunhos a quererem ficar famosos, ou caras conhecidas falidas que querem voltar a ser faladas, aproveitando para ganharem algum dinheiro. Enfim!

Três outras histórias que retratam bem os tempos que vivemos. Hollywood vai lançar um novo filme de A Branca de Neve e os Sete Anões, mas estes não vão fazer parte do remake! Haverá maior estupidez do que isto?

Continuando nos EUA, então não é verdade que Whoopi Golberg foi posta de castigo no canal televisivo onde trabalhava por ter dito que o “Holocausto não é sobre raça. É sobre a desumanidade do homem para com o outro?”. Mas então não houve gays, deficientes e ciganos assassinados nos campos de concentração, apesar de não serem judeus? Só há uma verdade sobre um dos mais tristes episódios da humanidade?

Por fim, avancemos até à China, onde uma plataforma de streaming que passava a série Friends censurou as cenas onde aparecia uma personagem lésbica. Isto é normal? O mundo está mesmo louco e perigoso.

Bruno de Carvalho, o racismo e a censura


Bruno de Carvalho, figura pela qual não tenho qualquer simpatia, pois acho-o um arruaceiro, entrou no Big Brother e rapidamente se transformou num acontecimento nacional. Como não vejo tal programa por ter vergonha alheia, não percebia a razão de receber notícias sobre o fenómeno no meu telemóvel. 


Entendo que é impossível combater os extremismos sem falar deles e numa época em que parece estarmos cercados por todos os lados de fundamentalistas, convém mantermo-nos atentos para não acordarmos num dia e percebermos que a liberdade e a democracia desapareceram. O histerismo das redes sociais e dos seus respetivos gurus e ‘guruas’ muito faz para conseguirem transformar o mundo num local impróprio para se viver dignamente. Vamos a vários casos recentes, para todos os gostos.

Bruno de Carvalho, figura pela qual não tenho qualquer simpatia, pois acho-o um arruaceiro, entrou no Big Brother e rapidamente se transformou num acontecimento nacional. Como não vejo tal programa por ter vergonha alheia, não percebia a razão de receber notícias sobre o fenómeno no meu telemóvel. Até que percebo que o antigo presidente do Sporting foi expulso do dito programa e que há uma queixa no Ministério Público apresentada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, por Carvalho ter apertado o pescoço à suposta namorada, para a puxar para si.

Atitude que qualquer casal tem, julgo, sem qualquer violência. Dizem-me que o agora DJ também proibia a rapariga de falar com os outros colegas. É claro que o homem não é exemplo para ninguém, mas daí a quererem acusá-lo de violência doméstica vai todo o tamanho do mundo. Ah! E não é naquele género de programa que os jovens e menos jovens vão aprender boas maneiras. Tanto quanto sei, aquilo costuma ser frequentado por grunhos a quererem ficar famosos, ou caras conhecidas falidas que querem voltar a ser faladas, aproveitando para ganharem algum dinheiro. Enfim!

Três outras histórias que retratam bem os tempos que vivemos. Hollywood vai lançar um novo filme de A Branca de Neve e os Sete Anões, mas estes não vão fazer parte do remake! Haverá maior estupidez do que isto?

Continuando nos EUA, então não é verdade que Whoopi Golberg foi posta de castigo no canal televisivo onde trabalhava por ter dito que o “Holocausto não é sobre raça. É sobre a desumanidade do homem para com o outro?”. Mas então não houve gays, deficientes e ciganos assassinados nos campos de concentração, apesar de não serem judeus? Só há uma verdade sobre um dos mais tristes episódios da humanidade?

Por fim, avancemos até à China, onde uma plataforma de streaming que passava a série Friends censurou as cenas onde aparecia uma personagem lésbica. Isto é normal? O mundo está mesmo louco e perigoso.