Estados Unidos apelam a cidadãos norte-americanos que abandonem a Bielorrússia

Estados Unidos apelam a cidadãos norte-americanos que abandonem a Bielorrússia


Este aviso foi publicado no mesmo dia em que os Estados Unidos transferiram a sua embaixada de Kiev para a cidade de Lviv, na região ocidental da Ucrânia e que faz fronteira com a Polónia, sublinhando o “aumento espetacular” do destacamento das forças russas na fronteira.


Os Estados Unidos apelaram, esta terça-feira, aos cidadãos norte-americanos para saírem de imediato a Bielorrússia, país alíado da Rússia, por receio de uma nova invasão russa de territórios ucranianos. 

"Devido ao aumento pouco habitual e preocupante relacionado com a atividade militar russa perto da fronteira com a Ucrânia, os cidadãos dos Estados Unidos que estão na Bielorrússia ou que pretendem viajar (para o país) devem saber que a situação é imprevisível e que a tensão se intensificou na região", indica o alerta por parte de Washington enviado na segunda-feira à noite. 

Este aviso foi publicado no mesmo dia em que os Estados Unidos transferiram a sua embaixada de Kiev para a cidade de Lviv, na região ocidental da Ucrânia e que faz fronteira com a Polónia, sublinhando o "aumento espetacular" do destacamento das forças russas na fronteira.

De notar ainda que na Bielorrússia irão decorrer até ao dia 20 de fevereiro exercícios militares conjuntos entre forças bielorrussas e russas perto da fronteira com a Ucrânia.

Além dos receios de um possível conflito militar, a Administração norte-americana frisa também o risco de detenção, aplicação arbitrária de legislação, bem como restrições à entrada de pessoas por motivos relacionados com a pandemia de covid-19.

"A capacidade do governo dos Estados Unidos para fornecer serviços de rotina ou de emergência aos cidadãos norte-americanos na Bielorrússia já está limitada devido às restrições do governo bielorrusso ao pessoal da embaixada", revela o mesmo documento.

Recorde-se que, na semana passada, os Estados Unidos exortaram os cidadãos norte-americanos a abandonar a Ucrânia, levando outros países ocidentais, incluindo Portugal, a enviarem o mesmo apelo para os seus cidadãos. 

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