Francisco Rodrigues dos Santos já confirmou, esta terça-feira, a vários órgãos de comunicação que não irá apresentar a sua recandidatura à liderança do CDS-PP.
Após uma derrota histórica, que levou pela primeira vez em 47 anos à saída do partido do Parlamento, o líder do CDS admitiu que iria pedir demissão no dia das eleições legislativas, ao reconhecer que já não tinha condições para se manter na presidência.
"Estes resultados não deixam margem para dúvidas de que deixei de reunir condições para continuar a liderar o CDS-PP. Por essa circunstância, apresentei ao presidente do Conselho Nacional a minha demissão de presidente do CDS", afirmou, durante as declarações na sede do partido, em Lisboa, após a divulgcondiação dos resultados na noite eleitoral, assumindo a responsabilidade.
O cargo para a liderança fica agora aberto para os filiados interessados, como Nuno Melo. O deputado democrata-cristão já admitiu que vai candidatar-se à presidência. No que depender do democrata-cristão, "o CDS não acaba por aqui", ao considerar o resultado nas eleições legislativas "trágico", no entanto, "não pode ser encarado como o fim do partido"
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