Tancos. Azeredo Lopes leu mas não percebeu

Tancos. Azeredo Lopes leu mas não percebeu


O ex-ministro da Defesa foi salvo pelos juízes do caso Tancos com interpretação legal polémica sobre os seus poderes hierárquicos. E é considerado ‘um cidadão médio normal’ que não compreendeu os memorandos que recebeu com o plano da operação ilegal montada pela PJM.


O Tribunal de Santarém absolveu na semana passada o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes de todos os crimes pelos quais estava pronunciado por entender, por um lado, que ele não tinha poder legal para punir disciplinarmente o diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) no esquema da ficcionada recuperação das armas de Tancos, e, por outro, por não ter tido noção das implicações de um memorando e de uma ‘fita do tempo’ que lhe foram entregues por Luís Vieira, o ex-diretor da PJM. 

Estes documentos, em que era assumida a existência de uma operação paralela à da Polícia Judiciária e do Ministério Público, são classificados pelos juízes no seu acórdão como sendo de difícil entendimento para um «cidadão médio normal».

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